Publicado em 02/06/2017 às 09h43.

Planalto teme que ex-assessor de Temer delate e influencie TSE

O julgamento da ação que pode cassar a chapa formada por Dilma-Temer será retomado pelo TSE na próxima terça-feira

Redação
Foto: Reprodução/Gazeta do Povo
Foto: Reprodução/Gazeta do Povo

 

O presidente Michel Temer (PMDB) e seus principais interlocutores estão preocupados que o suplente de deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), ex-assessor especial do peemedebista, feche uma delação premiada se o ministro relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, aceitar o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) de prendê-lo.

De acordo com o blog da colunista de política Andréia Sadi, do G1, apesar de pressionado pela família, até agora o peemedebista paranaense não bateu o martelo se vai ou não fazer uma colaboração premiada.

Jeitinho – Para driblar monitoramento da Polícia Federal (PF), auxiliares de Temer têm usado o Skype para falar com Rocha Loures, flagrado recebendo R$ 500 mil da JBS em uma mala. Mas os próprios auxiliares do presidente admitem que, solto, o “estado de espírito” do ex-assessor é um, mas preso será outro.

Acuados, os ministros do governo Temer criticam a Procuradoria-Geral da República e dizem ser  “fato político” o pedido de prisão de Loures ao STF às vésperas do julgamento do Tribunal Superior Eleitoral.

O julgamento da ação que pode cassar a chapa formada por Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer em 2014 será retomado pelo TSE na próxima terça-feira (6).

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.