Publicado em 12/09/2017 às 15h40.

PMDB da Bahia se movimenta para estancar crise

O prefeito ACM Neto está atento aos próximos desdobramentos no partido para decidir, inclusive, quem indicará para suceder Gustavo Ferraz, apadrinhado de Geddel, na Defesa Civil

Rodrigo Aguiar
Foto: Reprodução Facebook.
Foto: Reprodução / Facebook.

 

Os peemedebistas baianos têm se reunido com grande frequência nos últimos dias, desde a prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), na última sexta-feira (8).

Nos bastidores, democratas e tucanos cobram que os Vieira Lima deixem o comando da legenda, sob a ameaça de rompimento da aliança com o partido para 2018.

O temor do grupo é de que o desgaste político de Geddel, recentemente afastado da presidência estadual do PMDB, atrapalhe uma provável campanha de ACM Neto ao governo do Estado.

Dentro do PMDB, há quem concorde com a mudança no controle da sigla. O deputado estadual Hildécio Meireles já se posicionou publicamente sobre o assunto, ao defender que o deputado federal Lúcio Vieira Lima, irmão de Geddel, se afaste da presidência do PMDB em Salvador.

Com o afastamento de Geddel, a presidência do partido na Bahia é atualmente exercida pelo deputado estadual Pedro Tavares, ligado aos Vieira Lima.

Codesal – Aliados do prefeito dizem ainda que Neto aguarda os próximos movimentos do PMDB baiano – ou seja, uma sinalização de quem irá ficar no controle do partido – para decidir quem irá suceder Gustavo Ferraz (PMDB), apadrinhado de Geddel, na diretoria-geral da Defesa Civil (Codesal).

Ferraz foi exonerado do cargo após ser preso com o ex-ministro. Embora tenha declarado nesta segunda-feira (11) que “respeita a autonomia” do PMDB e que só opinará “caso consultado”, o prefeito deverá acompanhar de perto as discussões e há até quem aposte em uma tentativa do democrata “tomar” o partido, por meio do vice-prefeito Bruno Reis, filiado à legenda.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.