Publicado em 14/06/2016 às 16h10.

PME: acatada emenda que proíbe terceirização; gênero está fora

O bahia.ba apurou que 12 integrantes da ala evangélica e católica da Casa atuaram fortemente nos bastidores para barrar a inclusão do debate

Evilasio Junior
Foto: Rodrigo Aguiar/ bahia.ba
Foto: Rodrigo Aguiar/ bahia.ba

 

O relator do Plano Municipal de Educação (PME) na Câmara de Vereadores de Salvador, Geraldo Junior (SD), acatou uma emenda de Suíca (PT), que suprime o artigo 9º do projeto. O item, na avaliação da oposição, dava margem a uma ampliação da terceirização na rede de ensino.

Outro ponto de discordância dos profissionais do setor, no entanto, foi mantido. Um adendo proposto também pelo petista, em consonância com a APLB Sindicato, que sugeria a inserção do debate sobre gênero no PME, foi recusado. O bahia.ba apurou que 12 integrantes da ala evangélica e católica da Casa atuaram fortemente nos bastidores para barrar a inclusão.

Na sessão desta terça-feira (14), ao contrário do ocorrido no debate sobre o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU), a maioria da galeria é tomada por manifestantes contrários ao prefeito ACM Neto (DEM). O principal alvo é o vereador Henrique Carbalal (PV), que protagonizou na segunda (13) uma briga com um dos contrários, após ser atingido por uma “cusparada”.

Acusado de incitar a agressão do dia anterior, Hilton Coelho (PSOL) subiu à tribuna e pediu que o vídeo que mostra o momento em que o edil verde desfere um murro contra o manifestante fosse exibido na Casa. O socialista disse que a filmagem “evidencia a covardia” do adversário e foi aplaudido pela maioria dos presentes.

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