Publicado em 25/11/2016 às 10h57.

Polícia Federal e MPF vão entrar na investigação da Adsumus

Prefeito de Santo Amaro, Ricardo Machado, é investigado na Operação Adsumus por desvio de dinheiro em contratos de obras e locação de veículos e máquinas

Rodrigo Daniel Silva
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Foto: Divulgação

 

O juiz Marcos Adriano Silva Ledo aceitou, nesta quinta-feira (24), o pedido do Ministério Público da Bahia (MP-BA) para que as investigações da Operação Adsumus sejam compartilhadas com órgãos federais.

Com a decisão, a Polícia Federal, o Ministério Público Federal (MPF), o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria Geral da União (CGU) vão apurar o esquema de corrupção que atua em mais de 80 municípios baianos.

Os investigados são suspeitos de terem cometidos os crimes de associação criminosa, fraude em licitações, lavagem de capitais e peculato, entre os anos de 2011 e 2015. O desvio de dinheiro público ocorreu por meio contratos de obras, material de construção e locação de veículos e máquinas.

Homologação – Uma colaboração premiada, que complica a vida do prefeito de Santo Amaro, Ricardo Machado (PT), foi homologada pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).

Conforme apurou o bahia.ba, a delação é de um dos empresários envolvidos no caso. O conteúdo, que ainda está sob sigilo, traz provas detalhadas sobre a atuação do petista, que é apontado como principal articulador do esquema investigado.

Com a previsão de que a sua situação na Adsumus vai se agravar nos próximos meses, Machado decidiu trocar de advogado. O gestor contratou no início deste mês o escritório de Gamil Föppel para atuar na sua defesa. O jurista é conhecido por advogar para empresários e políticos, como vice-governador da Bahia, João Leão (PP), na Operação Lava Jato.

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