Publicado em 24/10/2017 às 06h49.

Polícia Federal encontra outras digitais em bunker de Geddel

Para chegar ao ex-presidente do PMDB da Bahia, a polícia identificou 13 pontos idênticos entre os rastros deixados no dinheiro e os documentos oficiais do ex-ministro

Alexandre Galvão
Foto: Divulgação/PF
Foto: Divulgação/PF

 

Além das digitais de Geddel Vieira Lima, Job Brandão e Gustavo Ferraz, a Polícia Federal afirma em relatório que identificou outras digitais nos sacos e nos papéis que somam mais de R$ 51 milhões encontrados em um apartamento atribuído ao ex-ministro em Salvador, no bairro da Graça.

Em relatório assinado pela Polícia Técnica, há a descrição de “outros fragmentos” que “durante o processo pericial não apresentaram condições técnicas para o confronto papiloscópico” – que é a ciência que trata da identificação humana através das papilas.

Em recentes incursões, a Polícia Federal mirou o irmão de Geddel, o deputado federal Lúcio Vieira Lima. No relatório, a PF aponta que Job Brandão, assessor de Lúcio encontrado com digitais no dinheiro, goza da confiança da família e por isso “pode ter ajudado no armazenamento” da fortuna.

Foto: Divulgação / PF
Digitais de Geddel Vieira Lima | Foto: Divulgação / PF

 

Fragmentos inteiros das digitais de Geddel foram encontrados em diversas partes dos pacotes. Para chegar ao ex-presidente do PMDB da Bahia, a polícia identificou 13 pontos idênticos entre os rastros deixados no dinheiro e os documentos oficiais do ex-ministro.

Para concluir que Job Brandão teve participação, a Polícia Técnica encontrou 12 pontos idênticos que ligaram o assessor dos Vieira Lima ao dinheiro de origem ainda desconhecida.

Gustavo Ferraz, ex-chefe da Codesal em Salvador, também foi associado à fortuna por 12 pontos similares entre suas digitais e fragmentos nas malas.

Temas: Geddel , bunker , Digitais

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