Publicado em 10/02/2017 às 10h43.

‘Preciso que ela permaneça lá por mais um tempo’, diz Neto sobre Eron

Prefeito negou que demora no retorno da Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps) seja em função de negociação com o suplente Marcos Medrado (PR)

Evilasio Junior

Foto: Jefferson Peixoto/ Ag. Haack/ bahia.ba

O prefeito ACM Neto (DEM) não estimou prazo para o retorno da secretária municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza, Tia Eron (PRB), que retomou o mandato de deputada federal para votar na eleição da presidência da Câmara e ainda não foi renomeada para o posto. De acordo com o democrata, a parlamentar voltará a Salvador, mais ainda precisa cumprir algumas “tarefas” para a cidade.

“A perspectiva é do retorno da secretária Tia Eron, só que a permanência dela vai ocorrer até o momento que for necessário para a representação, sobretudo, da nossa capital. Ela está tratando de alguns assuntos de interesse direto da prefeitura e, portanto, eu preciso que ela permaneça lá por mais um tempo. No momento adequado, quando ela cumprir e encerrar essas tarefas, ela poderá voltar para a prefeitura”, afirmou, em entrevista à imprensa, nesta sexta-feira (10), durante o lançamento regional do 4º Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável, no Sheraton Hotel, no Campo Grande.

Com a volta da titular da Semps, a vaga no Congresso seria destinada ao suplente Colbert Martins (PMDB), atual vice-prefeito de Feira de Santana, cujo prefeito, José Ronaldo de Carvalho (DEM), aposta na permanência. A cadeira então iria para o atual diretor-geral do Procon baiano, Marcos Medrado (PR), que embora fizesse parte da coligação em 2014, quando estava no Solidariedade, é aliado do governador Rui Costa. Neto nega a tentativa de tetar atrai-lo para o seu grupo político.

“Esse ano eu não tive nenhum diálogo com o deputado federal Marcos Medrado, o que não quer dizer que pessoas em comum se conversem. Agora, eu não vou tratar de especulações sobre o que vai fazer e não vai fazer o deputado Marcos Medrado, porque, de fato, esse é um assunto colateral. Não é por conta do que fará ou deixará de fazer o deputado, que eu vou decidir uma posição de secretário municipal”, assegurou o prefeito.