Publicado em 08/04/2019 às 19h42.

Pressão e muita conversa precederam gesto de independência de Cezar na CMS

Nesta segunda, tucano disse que sempre se comportou de forma independente na Câmara

Breno Cunha
Foto: Vagner Souza/Bocão News
Foto: Vagner Souza/Bocão News

 

O gesto do vereador Cezar Leite (PSDB) de pedir vistas do projeto que autoriza a minireforma do prefeito ACM Neto, durante a sessão da Comissão conjunta de Finanças e Transporte, atrasando a tramitação da proposta, está sendo visto dentro da Câmara Municipal como a oficialização de sua saída da base do governo.

Apesar de se colocar como independente, Cezar praticamente votou com o Executivo durante todo o seu mandato e poucas vezes teceu críticas à gestão municipal. Agora, há quem diga que seu voto pela minireforma pode ser contrário.

Segundo apurou o bahia.ba nesta segunda-feira (08), o tucano chegou a ser “pressionado” por governistas como Paulo Magalhães Jr., líder de Neto na Casa, e Marcelle Moraes, a recuar.

Marcelle é uma das maiores interessadas na aprovação rápida da minireforma, uma vez que ela cria uma diretoria voltada para a causa animal. A vereadora é uma das responsáveis pelas indicações dos cargos.

No último final de semana, Cezar Leite deu entrevistas dizendo que é o único vereador da base do governo que não possui cargos na máquina municipal. Nesta segunda, falou ao bahia.ba que é “independente” e “nunca dependeu do Executivo”.

Com o pedido de vistas de Cezar Leite, o projeto da minireforma pode ficar “preso” na atual comissão até a semana que vem, atrasando a previsão inicial de votação.

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