Publicado em 19/10/2017 às 17h22.

Raquel Dodge aponta Geddel como líder de organização criminosa

Segundo a procuradora, o valor "monumental" descoberto no apartamento é apenas "uma fração de um todo ainda maior "

Redação
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

 

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou em manifestação ao Supremo Tribunal Federal que o ex-ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima (PMDB), “fez muito em pouco tempo” e o apontou como “líder de organização criminosa”. O documento é do dia 16 de outubro.

“Em um primeiro momento, Geddel violou a ordem pública e pôs em risco a aplicação da lei ao embaraçar investigação de crimes praticados por organização criminosa. Num segundo momento, passados nem dois meses do primeiro, reiterou a prática ao ocultar mais de R$ 50 milhões de origem criminosa. Fez muito em pouco tempo”, disse.

A frase da procuradora faz referência às suspeitas que lhe são imputadas, de embaraço a investigações e de ocultação de R$ 51 milhões, encontrados em um apartamento atribuído ao peemedebista. No documento, ela rejeita os argumentos dos advogados e pede a manutenção da prisão. Segundo Dodge, o valor “monumental” descoberto no imóvel é apenas “uma fração de um todo ainda maior e de paradeiro ainda desconhecido”.

Geddel foi preso pela segunda vez no dia 8 de setembro na operação Tesouro Perdido, quando cumpria prisão domiciliar.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.