Publicado em 09/03/2017 às 17h58.

Rui sobre crise hídrica em Conquista: ‘Falta água, porque não tem água’

Governador negou que Hospital Afrânio Peixoto fechará as portas; segundo ele, a unidade passará por reforma e será reaberta

Rodrigo Daniel Silva
Foto: Mateus Pereira/GOVBA
Foto: Mateus Pereira/GOVBA

 

O governador Rui Costa (PT) falou, na manhã desta quinta-feira (9), sobre a crise hídrica que atinge o município de Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, nos últimos anos. No ano passado, a cidade passou por racionamento no fornecimento de água.

“Falta água, porque não tem água. É fato. […] Só vamos resolver definitivamente o abastecimento de água de Conquista e só vai ter regularidade definitiva no abastecimento quando a barragem do Rio Catolé estiver concluída”, afirmou, ao comentar o alto volume de reclamações contra a Empresa de Águas e Saneamento, listar obras do governo e pontuar que todo o estado sofre com a seca. “Está faltando água, inclusive, para Salvador, [onde] estamos fazendo obra emergencial nas barragens, porque o nível está baixando drasticamente, porque não chove”, ponderou.

Ainda na entrevista coletiva, o petista negou a possibilidade de privatização da Embasa, apesar do pacote de concessões do governo federal. Ele justificou ter solicitado ao BNDES para incluir a estatal no programa “não para a venda, mas apenas para viabilizar a captação de projetos e formação de PPP [Parceria Público-Privada]”.

O governador descartou também os rumores de fechamento definitivo do Hospital Afrânio Peixoto, em Conquista. Segundo ele, a unidade de saúde passará por reformas na estrutura para ter 75 novos leitos e se adequar à nova política de saúde mental. “Não vai fechar. […] Mas não cabem mais hospitais que tenham a função de aprisionar, enjaular as pessoas. O Afrânio Peixoto está com problemas estruturais e precisa ter uma reforma profunda. Vamos reformar […] e reabrir com um grande serviço”, prometeu.

Eleição – O gestor não quis comentar a eleição do seu partido, o PT, que acontecerá nos próximos meses. “Sobre eleição do PT, não vou falar não”, disse, ao ser provocado pela imprensa.

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