Publicado em 20/10/2016 às 10h40.

Santa Bárbara: reajuste é aprovado e pode não sair do papel, diz vereador

Segundo o presidente da Câmara de Vereadores, o aumento só deve entrar em vigor quando a situação financeira da cidade melhorar

Luís Filipe Veloso
Foto: Reprodução/ Feira WebTV
Foto: Reprodução/ Feira WebTV

 

A aprovação do aumento de 40% nos salários dos vereadores de Santa Bárbara, no centro norte, que gerou a indignação dos moradores e um protesto nesta quarta-feira (19), pode não entrar em prática a partir de 1° de janeiro de 2017. É o que afirmou ao bahia.ba, nesta quinta-feira (20), o presidente da Câmara Municipal, Carlos Oliveira (PR), o Carlito da Boa Vista.

Questionado sobre uma possível incoerência do reajuste em relação às demissões e corte de gastos provocados pela redução no Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em 2016, atribuídos à crise financeira, o representante da Casa afirmou que “a lei prevê o aumento nos vencimentos do Executivo e do Legislativo municipal a cada quatro anos”.

Segundo ele, o critério utilizado pelos edis para aprovação da matéria foi o período sem incremento nos salários. Ainda de acordo com o político, atualmente, “o salário dos vereadores da cidade previstos em orçamento é de R$ 5.700, embora recebam R$ 5.000”.

Para Carlito, a “expectativa é que, com o aumento para R$ 7.500, assim que a situação financeira melhore em Santa Bárbara, os vereadores passem a receber pelo menos os R$ 5.700”.

O texto seguirá para aprovação, ou não, da prefeitura, mas alguns políticos da Câmara já avaliam a possibilidade de rediscutir o tema em uma nova sessão, na próxima segunda-feira (24), diante da pressão popular.

Os moradores de Santa Bárbara já agendaram uma manifestação para o dia 31 de outubro, às 18h30, em frente à Casa.

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