Publicado em 02/01/2019 às 13h41.

Sem gratuidade de transporte, policiais civis querem negociação para reverter medida

Gratuidade do transporte público para policiais civis e militares foi suspensa nesta quarta-feira (2)

Redação
Foto: Manu Dias/ Secom
Foto: Manu Dias/ Secom

 

Com a suspensão da gratuidade do transporte público para policiais civis e militares, a partir desta quarta-feira(2), o Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sindpoc) pede ao governo estadual que estabeleça um diálogo a fim de reverter a medida.

De acordo com o sindicato, o Integra (antigo Setps) conseguiu derrubar uma liminar que garantia o benefício.

Em nota, o presidente do sindicato, Eustácio Lopes, defendeu que os policiais de Salvador geralmente precisam utilizar mais de três ônibus para fazerem o deslocamento aos locais de trabalho.

“Essa liminar vai gerar um grande prejuízo aos servidores que terão que pagar o transporte com o próprio salário”, disse o sindicalista, em nota.

Segundo o presidente do Sindpoc, policiais que moram na capital e no interior que precisam fazer “grandes deslocamentos” já são penalizados com o decreto 6.192/97, que limita a indenização do Estado até 72 km de distância da residência ao posto de trabalho.

“Esses policiais que percorrem grandes distâncias já são obrigados a custear essa despesa que o Estado não cobre. Além disso, os policiais que trabalham no plantão não recebem o auxílio-transporte e os servidores da área administrativa o valor que recebem é insuficiente para custear o transporte mensal”, critica Eustácio Lopes.

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