Publicado em 30/06/2017 às 15h31.

Vereadora do PT acredita que adiamento de ‘desafetação’ é manobra

Marta Rodrigues aponta incorreções em projeto, cobra estudo requerido pela oposição e diz que integrantes da base do prefeito estariam insatisfeitos

Evilasio Junior
Foto: Izis Moacyr/ bahia.ba
Foto: Izis Moacyr/ bahia.ba

 

A vereadora Marta Rodrigues (PT) disse acreditar que o adiamento da votação do projeto que pretende vender 32 terrenos da prefeitura – chamado “Lei da Desafetação” – consiste em uma manobra do prefeito ACM Neto (DEM) para evitar uma derrota na Câmara Municipal de Salvador.

A proposta seria votada na próxima quarta-feira (5), mas foi adiada para a semana seguinte (12). Ela cita que a insatisfação de integrantes da base aliada, como Maurício Trindade (DEM), e representantes da bancada evangélica, seria o mote para ampliar a negociação.

“Acredito que sim. A base estava se mobilizando, e para essa votação, seriam duas discussões e 29 votos. Então ele está aí na margem. Acho que está inseguro, ganhando mais tempo para conversar com a base”, disse a petista, em entrevista ao bahia.ba, durante a manifestação contra o governo Temer, nesta sexta (30), no Campo Grande.

No entendimento de Marta, o principal motivo para uma prorrogação deveria ser a discussão da matéria, mas as demandas da oposição não foram atendidas. “Há irregularidades, como a gente viu na liberação da Lapa para o shopping; na Boca do Rio, defronte ao Parque dos Ventos, no Aeroclube, que foi doada uma parte para o Casa Legal. O pastor está construindo uma igreja, tem documento e tudo, e não resolve? Na Rua da Gratidão, que a prefeitura deu um documento dizendo que era área pública e agora está na desafetação? Fora os outros, Pituba Ville, Stella Sol… Quem vai comprar terreno dentro dessas áreas? Então, cadê os estudos, que nós não recebemos ainda?”, indagou.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.