Publicado em 05/02/2019 às 17h09.

Vereadoras fazem acordo para garantir cadeiras femininas na Comissão da Mulher

Regimento impedia que Aladilce Souza (PCdoB) e Marcelle Moraes ocupassem colegiado; Odiosvaldo Vigas (PDT) chegou a ser definido como membro

Juliana Almirante
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ bahia.ba
Foto: Max Haack/ Ag. Haack/ bahia.ba

 

Com a saída da vereadora Rogéria Santos (PRB) para o secretariado da prefeitura de Salvador e, consequentemente, da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, as vereadoras da Câmara Municipal de Salvador (CMS) conseguiram fazer um acordo para impedir a redução da representação feminina no colegiado.

De acordo com a vereadora Aladilce Souza (PCdoB), ela havia sido retirada do grupo porque já fazia parte de três comissões na Casa, limite definido no regimento. A comissão tem sete membros e duas suplências. Odiosvaldo Vigas (PDT) chegou a ser definido como membro e Marcos Mendes (PSOL) na segunda suplência, conforme publicação no Diário Oficial do Legislativo.

“Mas (a gente) foi para cima, porque é muito complicado você ter sete vereadoras na Casa e como se explica a Comissão da Mulher ter dois homens? Então a gente conseguiu fazer alteração regimental para não permitir que a comissão seja integrada por homens, tendo mulheres na Casa”, explicou.

Com o acordo, Aladilce vai permanecer na comissão e Marcelle Moraes, que havia sido foi definida como primeira suplente, vai virar membro, no lugar de Rogéria. Também vão permanecer no grupo Ireuda Silva (PRB) – como presidente -, Cátia Rodrigues (PHS), Ana Rita Tavares (PMB), Marta Rodrigues (PT) e Lorena Brandão (PSC).

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