Publicado em 11/08/2017 às 10h40.

Wagner diz que distritão pode ser ‘enorme retrocesso’ para o país

Para secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, a proposta aprovada pela comissão da reforma política vai “na contramão do sentimento da sociedade”

Rodrigo Daniel Silva
Foto: Josemar Pereira/ Ag. Haack/ bahia.ba
Foto: Josemar Pereira/ Ag. Haack/ bahia.ba

 

O ex-governador e secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Jaques Wagner (PT), se manifestou, nesta sexta-feira (11), contrário à proposta aprovada pela comissão especial da Reforma Política na Câmara dos Deputados, que institui o chamado “distritão”.

Para o petista, a matéria pode significar um “enorme retrocesso” para o “o já frágil sistema representativo do nosso país”. “Significa a destruição dos partidos, que apesar de fragilizados continuam sendo peça fundamental de uma democracia. O distritão também está na contramão do sentimento da sociedade, que espera mais proximidade entre eleitores e eleitos, e não o contrário”, afirmou Wagner, em sua conta oficial no Twitter.

Além do distritão, o colegiado aprovou o fundo público de financiamento das campanhas, de R$ 3,6 bilhões. Para entrar em vigor nas próximas eleições, a reforma tem que passar até setembro por votações nos plenários da Câmara e do Senado.

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