Publicado em 19/01/2018 às 19h40.

Guardas Civis participam de qualificação para atuação no Carnaval

No Festival da Virada, uma equipe foi flagrada espancando um grupo de policiais paisana, entre eles um major

Redação
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

 

A prefeitura montou uma operação especial a fim de qualificar guardas municipais para o Carnaval 2018. A ação foi iniciada na manhã desta sexta-feira (19) e segue até o próximo dia 31, na Base do Grupamento de Operações Especiais (GOE). Nesse primeiro dia, cerca de 120 profissionais da Guarda Civil Municipal foram requalificados. A expectativa é atingir o número de mil agentes.

São abordados no curso técnicas de defesa pessoal, procedimentos de patrulha em grandes eventos, além de noções básicas em primeiros socorros. As atividades ainda contam com 40 minutos de palestras diárias que fazem parte do Programa de Combate ao Racismo Institucional (PCRI), visando qualificar os servidores também para o combate ao racismo institucional e promoção da igualdade racial no cotidiano da corporação.

Para o inspetor geral Alysson Carvalho, os treinamentos, além de garantir a segurança dos baianos e turistas nos dias da folia, servem também para assegurar o pleno funcionamento dos órgãos públicos.

“Essa qualificação também é útil para o apoio aos órgãos públicos municipais, garantindo serviços como fiscalização e ordenamento, por exemplo”, afirmou Carvalho. “Esses treinamentos são de extrema importância porque lá, na ‘avenida’, já vamos saber lidar melhor com o público para garantir a segurança de todos”, comentou o guarda Alex dos Santos.

A medida da prefeitura é lançada menos de um mês após viralizar um vídeo no qual guardas municipais foram flagrados agredindo um grupo de policiais militares, entre eles o major Sérgio Dias, comandante da 81ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Itinga), que ainda teria se identificado antes da confusão.

Na época, o vereador Toinho Carolino (Podemos), que também já acusou ter sofrido abuso de poder por parte da Guarda Municipal, se pronunciou e cobrou apuração de agressões nos anos 2016 e 2017, afirmando que os casos citados “mostram fragilidade e despreparo” dos guardas civis.

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