Publicado em 12/07/2018 às 12h13.

Neto diz que vai cortar ponto de professores que aderirem à greve

"É um movimento político, sem nenhuma razoabilidade. Colocamos na mesa a proposta de 2,5% para os servidores da educação, o que assegura um ganho efetivo para a classe acumulado aos 2,5% do ano passado", disse

Redação
Foto: Secom / prefeitura de Salvador
Foto: Secom / prefeitura de Salvador

 

Por meio de nota enviada à imprensa, o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), afirmou que a greve dos professores da Rede Municipal de Ensino é “política e partidária” .

Neto ressaltou que a maioria dos professores da rede não aderiu à greve, e avisou que vai cortar, já na folha de julho, o salário de quem não trabalhar. Ele lembrou que a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Gestão (Semge), já apresentou uma proposta justa de reajuste para a categoria de 2,5%, a mesma recomposição aceita em 2017 pelos servidores da educação e, este ano, por outras classes do município.

“É um movimento político, sem nenhuma razoabilidade. Colocamos na mesa a proposta de 2,5% para os servidores da educação, o que assegura um ganho efetivo para a classe acumulado aos 2,5% do ano passado. Não tem motivo para a greve existir. É uma greve política e assim será tratada pela Prefeitura. Quem não for trabalhar terá o ponto cortado. Determinei que a folha fosse fechada dia 20 e, dessa forma, que não comparecer ao trabalho terá o salário cortado já em julho. Faço apelo para que os professores que aderiram ao movimento voltem às escolas”, disse ACM Neto, durante assinatura da ordem de serviço para requalificação da Lagoa dos Pássaros, no Stiep.

Segundo o prefeito, a proposta de reajuste oferecida pelo município é “absolutamente justa”. O prefeito frisou que não vai aceitar movimento partidário.

“Está muito claro que o governo do estado, sem dar qualquer reajuste, não enfrenta o mesmo movimento por parte de um sindicato que é dominado por PT, PCdoB e PSOL. Já enfrentamos outras greves desse tipo. E todos sabem meu comportamento. A gente é justo, coloca a proposta na mesa. Agora quando o sindicato quer fazer política, quem paga o preço disso é o professor”, salientou.

 

 

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