Publicado em 20/06/2018 às 20h55.

Policiais federais criticam concurso público e ameaçam judicialização

A categoria critica a descrição dos cargos dos policiais no edital, alegando que há "interesses classistas, que vão da ilegalidade crassa à zombaria dos profissionais"

Redação
Foto: Divulgação/ PF
Foto: Divulgação/ PF

 

O Sindicato dos Policiais Federais no Estado da Bahia (Sindipol-BA) emitiu nota nesta quarta-feira (20) na qual critica o edital do concurso público da Polícia Federal, que teve as inscrições abertas essa semana.

A categoria critica a descrição dos cargos dos policiais, alegando que há “interesses classistas, que vão da ilegalidade crassa à zombaria dos profissionais agentes, escrivães e papiloscopistas policiais federais”, estes que seriam tratados como “meros auxiliares”.

“Após anos de discussões nas mais diversas esferas administrativas e ministeriais sobre a complexidade das atribuições dos Agentes de Polícia Federal, Escrivães de Polícia Federal e Papiloscopistas de Polícia Federal é, no mínimo, completamente deslocada a descrição dos núcleos funcionais dada pelo EDITAL Nº 1 – DGP/PF, DE 14 DE JUNHO DE 2018”, diz a nota.

Diante da insatisfação, o Sindipol-BA solicita a publicação de um novo edital, “visando corrigir as distorções, ilegalidades apontadas, com destaque especificamente para a exigência de prova de títulos para todos os cargos da Carreira Policial Federal”.

De acordo com a categoria, se o pedido não for atendido, a Justiça será acionada. “Restará a inevitável demanda judicial como forma de conter tais distúrbios presentes no referido edital. Situação absurda, e que esta presidência não se furtará da luta em qualquer esfera e instância, administrativa ou judicial, na defesa do respeito profissional”, defende.

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