Publicado em 09/12/2017 às 09h00.

Promotoria de Kátia Vargas pede que juíza tire expressões ‘ofensivas’ de ata

A juíza Gelzi Souza classificou a saída dos promotores antes de assinar a ata com a setença como “deselegante e desrespeitosa”

Redação
Foto: Divulgação / TJ-BA
Foto: Divulgação / TJ-BA

 

O promotor Luciano Assis encaminhou nesta sexta-feira (8) à juíza Gelzi Souza, da 1ª Vara do Júri de Salvador, um requerimento para que sejam excluídas da ata do julgamento da médica oftalmologista Kátia Vargas expressões “deselegante e desrespeitosa”, atribuídas à sua conduta e do também promotor Davi Gallo.

Após a absolvição Kátia por júri popular, os promotores deixaram o Fórum Ruy Barbosa, local do julgamento, sem assinar a ata com a sentença. A atitude foi criticada pela juíza ao lavrar a ata. No ofício, Assis justificou que pediu licença para sair do plenário devido a um mal estar sofrido por Gallo.

No entanto, após deixarem o local, os dois ainda deram uma entrevista à TV Bahia, na qual o promotor, apesar de se queixar do problema de saúde, criticou o resultado do júri. Segundo o promotor, as expressões usadas pela juíza constam em documento público sem expressar os reais motivos das ausências e, logo, tiveram caráter ofensivo.

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