Publicado em 09/05/2017 às 18h21.

Suspeito de matar estudante na Barra recebe alvará de soltura

Defesa de Geovane Rocha, de 22 anos, alegou que houve excesso no prazo para a conclusão do inquérito policial - a prisão preventiva tem prazo de 30 dias

Redação
Foto: Reprodução/Google Street View
Foto: Reprodução/Google Street View

 

Em prisão preventiva por ser o principal suspeito de ter matado o adolescente Claudson Alberto Silva Júnior, 15, durante um assalto, na Barra, Geovane de Santana Rocha, 22 anos, recebeu um alvará de soltura, nesta segunda-feira (8). O crime aconteceu na Rua Tenente Pires Ferreira, quando a vítima voltava da escola, no dia 29 de março.

A defesa de Geovane alegou que houve excesso no prazo para a conclusão do inquérito policial – a prisão preventiva tem prazo de 30 dias. O advogado solicitou que o jovem respondesse ao processo em liberdade. A juíza Ailze Botelho Almeida Rodrigues acatou o pedido e o alvará de soltura foi expedido ontem.

Na decisão, a juíza substituiu a prisão por medidas cautelares preventivas. Geovane terá que comparecer em juízo todos os meses a partir desta quarta-eira (10) para informar suas atividades; está proibido de deixar Salvador sem autorização da Justiça; não poderá frequentar bares, boates e festas de largo; e não poderá ficar nas ruas entre as 19h e as 6h, de segunda a sexta-feira, e durante todo o fim de semana.

O crime – No dia 29 de março, o estudante Claudson Alberto Silva Júnior estava no portão do Edifício Guarujá, onde morava, quando foi abordado por dois homens em uma motocicleta. O jovem voltava da escola e carregava uma mochila e reagiu quando a dupla pediu que ele entregasse os pertences.

Os dois entraram em luta corporal até que um dos assaltantes sacou a arma e atirou três vezes contra Claudson Alberto. O estudante foi baleado duas vezes, no tórax e ombro, e caiu logo depois. O adolescente foi socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE) e morreu dois dias depois.

No dia 3 de abril, um adolescente de 17 anos foi apreendido suspeito de envolvimento no crime. Ele confessou a participação e apontou Geovane como parceiro. Dois dias depois, Geovane procurou a polícia e se entregou. Ele assumiu a autoria da morte do estudante e disse que passou os dias escondido na Ilha de Itaparica.

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