Publicado em 09/06/2017 às 16h04.

MP pede que ministro seja impedido de votar no TSE

O vice-procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino, alegou que Admar Gonzaga foi advogado de Dilma; questão foi rejeitada pelos integrantes do tribunal

Redação
Brasília - O vice-procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino, e o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, durante julgamento da chapa Dilma-Temer (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Brasília – O vice-procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino, e o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, durante julgamento da chapa Dilma-Temer (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

 

O vice-procurador-geral eleitoral, Nicolao Dino, pediu nesta sexta-feira (9) o impedimento do ministro Admar Gonzaga para votar no julgamento da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A questão, porém, foi rejeitada pelos demais integrantes da Corte. Dino argumentou que Gonzaga foi advogado da ex-presidente Dilma Rousseff.

O ministro Luiz Fux afirmou que, no momento, não havia nenhuma contaminação por impedimento, e que a discussão seria estritamente jurídica, à luz do voto do relator, o ministro Herman Benjamin.

Além de Fux, os ministros Gilmar Mendes, Napoleão Nunes Maia Filho, Tarcísio Neto e Rosa Weber e o próprio Benjamin se posicionaram contra o impedimento. Irritado, Mendes chegou a dizer que o Ministério Público deveria ser pautado pela “lealdade processual”.

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