Publicado em 29/08/2017 às 08h44.

‘Uma trança é uma trança’, Anitta cita Gertrude Stein e minimiza polêmica

A cantora foi acusada de apropriação cultural por aparecer de tranças na gravação do clipe da música "Vai, Malandra" que deve ser lançado em breve

James Martins
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

 

Acusada de “apropriação cultural” por usar tranças no clipe da música “Vai, Malandra”, Anitta não deu muita bola para a polêmica. A cantora, que fez show no Festival de Inverno Bahia 2017, em Vitória da Conquista, neste domingo (27), foi questionada sobre as críticas e respondeu de forma direta:

“Eu me importo com coisa que realmente vai mudar o futuro do nosso país, que vá mudar a vida das pessoas. Uma trança é uma trança”, disse em entrevista ao G1.

Ao afirmar o óbvio, Anitta, talvez sem o saber, parafraseou o célebre “rose is a rose is a rose”, da escritora norte-americana Gertrude Stein (1874 – 1946) e, com isso, juntou seu nome ao de vários outros artistas e personalidades que também citaram, parodiaram ou adaptaram o verso de “Sacred Emily”, a exemplo de Ernest Hemingway, Charles Chaplin, Augusto de Campos, Aldoux Huxley, Margaret Thatcher, Aretha Franklin, Stephen King e Vinícius de Moraes – no seu “Rancho das Flores”.

O clipe, que deve ser lançado em breve e tem direção do fotógrafo Terry Richardson, foi gravado no Morro do Vidigal e retrata o ambiente dos funkeiros, com direito a paredão de bumbum e biquíni de fita-isolante.

“Eu resolvi fazer um funk com um MC de funk e misturei rap e hip hop americano. Chamei um rapper amigo meu. Tive a ideia de fazer no Vidigal, na verdade em uma favela, justamente para mostrar um pouco do que é o funk, da batida, do universo, dos costumes da galera que vai para baile funk”, disse.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.