Publicado em 30/10/2017 às 09h00.

Estudo aponta que Justiça do Trabalho é lenta e pouco efetiva

Pesquisador André Gambier Campos diz que solução não é reduzir a força do Judiciário, mas aumentar os mecanismos de negociação

Redação
Foto: Ascom/Conselho Nacional de Justiça
Foto: Ascom/Conselho Nacional de Justiça

 

Um estudo feito pelo pesquisador André Gambier Campos, do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), aponta que a Justiça do Trabalho é “lenta” e “pouco efetiva” para o emprego.

No entendimento do estudioso, a solução para o problema não seria reduzir a força da Corte, mas aumentar os mecanismos de negociação antes que as disputas chegassem ao Judiciário.

André Campos avalia ainda que, ao perder a chance de fortalecer sindicatos e comitês laborais, a reforma trabalhista, aprovada pelo Congresso e prestes a entrar em vigor, poderia agravar a questão dos custos, pois tenderia a elevar a demanda judicial, já bastante pressionada.

“Não se trata de apequenar a Justiça do Trabalho, que é histórica e importante, mas não faz sentido para a sociedade gastar tanto dinheiro para julgar pequenos valores”, afirmou o pesquisador, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.

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