Publicado em 02/11/2017 às 12h40.

Ministra baiana compara salário de R$ 33 mil ‘ao trabalho escravo’

Luislinda Valois quer acumular seus vencimentos de desembargadora aposentada para ganhar R$ 61,4 mil por mês

Redação
Foto: Rodrigo Aguiar/bahia.ba
Foto: Rodrigo Aguiar/bahia.ba

 

Autodeclarada primeira magistrada negra da Bahia, a atual ministra de Direitos Humanos do governo Temer, Luislinda Valois (PSDB), pediu documentalmente que seja permitido a ela acumular o seu salário ao de desembargadora aposentada, o que alavancaria a sua remuneração bruta para R$ 61,4 mil.

De acordo com a Coluna do Estadão desta quinta-feira (2), a tucana reclama que, com o limite imposto pelo teto constitucional, ela recebe “apenas” R$ 33,4 mil.

Para a baiana, a regra “sem sombra de dúvidas, se assemelha ao trabalho escravo, o que também é rejeitado, peremptoriamente, pela legislação brasileira desde os idos de 1888 com a Lei da Abolição da Escravatura”.

Em sua argumentação no ofício, ela ainda citou a Lei Áurea, mas cometeu uma gafe ao dizer que a norma “recebeu o número 3533”, quando o correto seria 3353.

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