Publicado em 26/02/2019 às 12h14.

Palácio Thomé de Souza está com os Dias contados. Neto quer arejar a praça

Prefeito diz que a grande vocação de Salvador é turística. E que ainda há muito por fazer, mas já botou o pé na estrada

Levi Vasconcelos
Foto: Secom/prefeitura de Salvador
Foto: Secom/prefeitura de Salvador

 

O Palácio Thomé de Souza (inaugurado em 1986 na segunda gestão de Mário Kertész), onde desde então funciona a Prefeitura de Salvador, está com os dias contados.

Até o fim de 2020, quando termina seu segundo mandato, ACM Neto vai demolir o prédio e limpar a área para fazer um grande belvedere, espaço para a turistada contemplar a beleza Baía de Todos os Santos no seu melhor ponto de observação.

Neto diz estar cumprindo decisão judicial já transitada em julgado, movida com base no argumento de que o prédio foi construído sem autorização do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan).

Revitalização

O novo paço municipal da capital vai ficar em dois casarões situados atrás do atual, que pertencem à Santa Casa de Misericórdia da Bahia.

— Tudo corre bem. As negociações com a Santa Casa estão bem adiantadas.

O projeto encaixa com as incursões de Neto para requalificar o Centro Histórico de Salvador, revitalizando uma área que na era do automóvel foi abandonada. Ele está investindo R$ 300 milhões num conjunto de obras que prevê a instalação de 80% dos órgãos municipais entre o Comércio e o Pelourinho, o que inclui intervenções na Avenida Sete, Praça Cairu, Ladeira da Montanha, Pelô e Taboão.

Neto diz que a grande vocação de Salvador é turística. E que ainda há muito por fazer, mas já botou o pé na estrada.

— Marrakech (Marrocos) recebe por dia mais turistas que Salvador o ano inteiro.

Levi Vasconcelos

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

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