Publicado em 07/03/2019 às 14h16.

Fora da Agerba, Pessoa não descarta advogar contra o Estado: ‘Nada de imoral’

Agerba passa a ser comandada por Carlos Henrique Martins, irmão do senador eleito Angelo Coronel (PSD)

Breno Cunha
Foto: Divulgação
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Foram exatamente 8 anos no comando da Agerba (Agencia Estadual de Regulamentação Serviços Públicos, Energia e Comunicações da Bahia). Desde fevereiro de 2011, indicado ainda no governo de Jaques Wagner (PT), Eduardo Pessoa estava à frente do órgão e a partir de agora se prepara para novos desafios.

Se engana, no entanto, quem pensa que Pessoa estava contando com a saída da diretoria. “Eu não gostaria [de sair agora], porque eu estava no meio de alguns projetos. Mas encarei com naturalidade. Quem entra no cargo público tem que saber que há data pra sair também”, falou, em entrevista ao bahia.ba.

Alguns dos projetos em andamento que o advogado gostaria de ter dado continuidade são a informatização de quase toda a Agerba, além da licitação do transporte metropolitano e a compra de dois novos Ferries. Além disso, um projeto para ajudar a combater fraudes de cartões de idosos.

Depois das férias com a família, Eduardo Pessoa vai voltar à área que mais gosta, a advocacia, após um período de quarentena que determina a lei. “Tinha um escritório de advocacia, as salas são minhas, estavam alugadas, dava consultoria na área de transporte. Voltarei a fazer o que eu sempre quis”.

Questionado se aceitaria uma ação contra o Estado, após ter comandado a Agerba, Pessoa admite que não gostaria, mas destaca que não seria “imoral ou ilegal”. “Espero que não me procurem para tal. Mas tenha certeza que jamais vou utilizar qualquer coisa que eu aqui [na Agerba] aprendi ou verifiquei para aproveitar disso e propor ação”, acrescenta.

Por fim, o agora ex-diretor executivo da Agerba frisa que, apesar de não ter críticas à gestão do governador Rui Costa (PT), poderia ter havido mais diálogo.

“Éramos mais próximos do governo Wagner. O governador era mais aberto à sua equipe, era um governo que tínhamos mais diálogo e nos dava mais efetividade para trabalhar”, disse.

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