Publicado em 26/07/2019 às 10h00.

Mário Dantas: ‘Nós temos que estar inspirados pela tradição, mas focados nos temas da atualidade’

Presidente recém-empossado na ACB, o empresário falou sobre o mercado baiano e da importância do relacionamento entre líderes empresariais

Daniel Lyra
Mário Dantas. Foto: divulgação.
Mário Dantas. Foto: divulgação.

O novo presidente da Associação Comercial da Bahia (ACB), o empresário Mário Dantas, assumiu o posto com a missão de inovar e respeitar a tradição da associação comercial mais antiga do Brasil. Para ele, nesse novo desafio, a missão é mostrar a importância de uma boa representação comercial no estado. Mário está otimista com a economia e acredita no potencial do mercado baiano.

Formado em administração de empresas pela UNIFACS, Mário Dantas possui duas pós-graduações pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo, passou por diversas empresas do Grupo Odebrecht e é diretor da da Construtora NM há 20 anos. Além da ACB, Mário também ocupa a presidência do Grupo de Líderes Empresariais (LIDE-BA).

Confira o bate-papo da coluna Tipo Assim com Mário Dantas.

Quando a sua trajetória como empresário começou?

Na verdade, comecei a atividade empresarial muito cedo, quando viajava com meu pai para juntos cuidarmos da fazenda de nossa propriedade no interior da Bahia. Então, desde aquela época, meu pai começou a me preparar e orientar a como controlar os custos de cada pasto, as receitas… Ali tive meu primeiro contato com a atividade empresarial.

Qual legado você quer deixar?

Quero continuar desenvolvendo nossas atividades empresariais, mas quero sim demonstrar que a boa representação empresarial pode trazer bons frutos e quero trabalhar muito em prol disso.

Como é estar à frente de uma associação tão plural?

A ACB realmente é a representação empresarial mais plena, mais plural e abrangente que temos no estado. Ela abraça empresas de todos os portes e todos os tamanhos, desde a micro e pequena empresa até a grande empresa, de todos os setores. Muitas pessoas pensam por causa da nomenclatura “Associação Comercial” que seria uma entidade restrita à área do comércio, mas não. A ACB tem a atuação de empresas de todos os setores da economia, da área de serviços, do agronegócio, da indústria e também do comércio.

Como modernizar a ACB sem perder a tradição?

A tradição que carrega a ACB é realmente ímpar. Não tem parâmetro de comparação. É a entidade de representação empresarial mais antiga das Américas e até da Europa Ibérica e isso deve servir de inspiração. Mas a modernização, a conexão com os tempos atuais e a conexão com os temas atuais é imprescindível para uma boa representação empresarial. Nós temos que estar inspirados pela tradição, mas focados nos temas da atualidade.

Como tem sido a experiência de presidir o LIDE?

Tem sido muito gratificante a experiência de presidir o LIDE na Bahia. Temos hoje um grupo de presidentes de LIDEs estaduais no Brasil e várias unidades no exterior muito importantes. O LIDE é um grupo de representação empresarial que não tem parâmetro de comparação no mundo. Nós não conhecemos nenhum outro grupo de representação empresarial que tenha uma abrangência tão expressiva quanto o LIDE. Os relacionamentos empresariais que você consegue fazer dentro do LIDE, as informações importantes que você obtém assistindo às palestras e eventos não tem comparação. Com isso, o LIDE tem ocupado um lugar de relevância muito importante no cenário institucional no Brasil e no exterior.

Qual sua perspectiva para o mercado baiano? Vamos crescer?

Sim, vamos crescer. Estou muito otimista com a economia no Brasil. Acho que a reforma da previdência, que está se aproximando, é fundamental e de grande importância. Mas também virão outras reformas importantes, como um programa de privatizações arrojado e o investidor externo voltará a investir fortemente no Brasil, como também o empresário local retomará a confiança e sem dúvidas o Brasil vai crescer muito. Precisamos nos posicionar localmente na Bahia para que possamos aproveitar esse momento positivo que o Brasil vai viver e ter um crescimento igual ou superior ao que o país terá.

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