Publicado em 19/08/2019 às 21h00.

Estudar inglês na infância estimula o desenvolvimento e aumenta as chances profissionais

O cérebro infantil, por estar em formação, possui uma elasticidade e uma facilidade na absorção das informações

Redação
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

 

Atingir a fluência de um segundo idioma é um desejo de mais da metade da população. Um levantamento do Conselho Britânico revelou que apenas 1% dos brasileiros é verdadeiramente fluente em inglês e outros 4% se relacionam com a língua em vários estágios inferiores ao da fluência plena.

Uma outra pesquisa, desta vez desenvolvida pela Catho, site de busca de emprego, mostrou que os salários de profissionais que dominam a língua podem chegar até a 61% a mais.

É diante deste cenário que escolas de idiomas crescem no Brasil, com o objetivo de estimular o aprendizado de uma nova língua ainda antes da alfabetização.

O contato com inglês desde a primeira infância é o mais indicado e, se feito de maneira adequada e natural, faz bastante diferença no processo de aprendizado, pois é capaz de envolver a criança de maneira que ela aprenda com mais facilidade, criando gosto pela língua.

O cérebro infantil, por estar em formação, possui uma elasticidade e uma facilidade na absorção das informações. A capacidade de adaptação do sistema nervoso e a desinibição das crianças tendem a ser maior do que dos adultos.

De acordo com Sylvia de Moraes Barros, CEO da The Kids Club, rede de escolas de inglês para crianças a partir dos 18 meses até os 12 anos, quando o indivíduo aprende um segundo idioma desde a primeira infância, torna-se também um agente ativo da sua aprendizagem e capaz de desenvolver outras habilidades, como a melhora no raciocínio, na capacidade de memorização e até no uso da sua própria língua materna.

Já em nível pessoal, o contato com outras culturas desde bem pequeno estimula o comportamento tolerante com as diferenças, fazendo com que o indivíduo tenha maior consciência da parcialidade de sua própria cultura. Há diversos métodos disponíveis hoje no mercado, mas segundo Sylvia, a ludicidade e as brincadeiras são o melhor caminho.

“Dos 18 meses até os três anos de idade, utilizar músicas e histórias infantis para apresentar sons e palavras aos pequenos é uma excelente alternativa. Conforme vão se desenvolvendo, o desafio pode aumentar, utilizando recursos mais divertidos e prazerosos para que o aluno vá se envolvendo cada vez mais com a nova língua e passe a se relacionar com o idioma como algo fácil e divertido. Dessa forma, nunca mais vai parar de aprender”, disse.

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