Publicado em 11/11/2019 às 19h40.

Com médicos em protesto, UPAs estão atendendo apenas urgência e emergência

Categoria reivindica atrasos nos salários e denuncia falta de equipamentos e medicamentos nas unidades

Redação
Foto: Divulgação/Pro-saúde
Foto: Divulgação/Pro-saúde

 

Os médicos que atuam nas UPAs municipais decidiram restringir os atendimento a apenas urgência e emergência a partir desta segunda-feira (11).

Segundo o Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed-BA), a categoria luta por melhores condições de trabalho e pelo fim dos atrasos salariais, que têm sido recorrentes.

A categoria decidiu restringir o atendimento em assembleia realizada no último dia 5 de novembro, caso não houvesse nenhuma regularização dos salários até a última sexta (8).

“O secretário [municipal de Saúde] Léo Prates chegou a realizar uma reunião do Sindimed em conjunto com as organizações responsáveis pela gestão das UPAs e foi assumido o compromisso de regularização dos salários, mas não foi cumprido” disse a presidente do sindicato, Ana Rita de Luna Freire Peixoto.

Segundo a diretora de comunicação e imprensa da Sindimed, Clarice Saba, a categoria não reivindica apenas a questão salarial. “As pessoas têm enfrentado muitas dificuldades nas UPAs, que vão desde a falta de agulhas e medicamentos, passando por equipamentos quebrados ou inexistentes, a macas e cadeiras enferrujadas, entre outros problemas”, disse.

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