Instituições financeiras elevam expectativa de inflação para 3,33%
Estimativa anterior para o índice era de 3,31%
Por Kelly Oliveira
A previsão de instituições financeiras para a inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) este ano voltou a subir. A estimativa para o índice passou de 3,31% para 3,33%, no segundo ajuste consecutivo.
Para os anos seguintes não houve alterações: 3,60%, em 2020, 3,75% em 2021, e 3,50% em 2022. As estimativas estão reunidas em pesquisa realizada junto à instituições financeiras e elaborada semanalmente pelo Banco Central (BC). Os resultados são divulgados às segundas-feiras.
As projeções para 2019 e 2020 estão abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Taxa Selic
O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, a Selic. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. O mercado financeiro continua esperando que a Selic encerre 2019 no patamar de 4,50% ao ano. Atualmente, a Selic está em 5% ao ano. Para 2020, a expectativa caiu de 4,50% para 4,25% ao ano.
Para 2021, a expectativa é que a taxa Selic termine o período em 6% ao ano. Para o fim de 2022, a previsão é 6,50% ao ano.
Crescimento econômico
A estimativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi mantida em 0,92% este ano, pela segunda semana consecutiva. Para 2020, a projeção subiu de 2,08% para 2,17%. Já a expectativa para 2021 2022, permanece em 2,50%.
Dólar
A previsão para a cotação do dólar segue em R$ 4 para o fim de 2019 e 2020.
Mais notícias
-
Economia
14h00 de 05 de maio de 2024
Mega-sena acumula e próximo sorteio pode pagar R$ 37 milhões
Números sorteados foram 08 - 15 - 16 - 23 - 42 - 43
-
Economia
12h30 de 05 de maio de 2024
Greves no funcionalismo público provocam perdas bilionárias a empresas
Setor de petróleo e gás já acumula uma perda de R$ 2,2 bi
-
Economia
11h00 de 05 de maio de 2024
Com recuperação do mercado de luxo, Brasil tem mais de 90 carros a partir de R$ 500 mil
Entre os carros vendidos nesta faixa de preço está a Ferrari SF 90 Spider
-
Economia
18h21 de 03 de maio de 2024
Ibovespa fecha com alta de 1%, aos 128,5 mil pontos, com payroll e ambiente positivo
Bolsas dos EUA têm forte alta após dados de emprego
-
Economia
15h22 de 03 de maio de 2024
Governo adia Enem dos Concursos, previsto para domingo (5)
Pronunciamento oficial será realizado nesta sexta-feira (3)
-
Economia
14h59 de 03 de maio de 2024
Movimentação econômica de Salvador cresceu 6,3% em fevereiro de 2024
Indicador avançou 17,7% em relação fevereiro do ano passado
-
Economia
12h53 de 03 de maio de 2024
Ibovespa sobe e dólar cai após payroll dos EUA abaixo do esperado em abril
Dólar caiu 0,79%, para R$ 5,07
-
Economia
11h45 de 03 de maio de 2024
Juros de cartão de crédito sobem e atingem 421,3% ao ano em março
Saldo da modalidade livre às pessoas físicas cresce 8,2% em 12 meses
-
Economia
07h22 de 03 de maio de 2024
Brasil se torna livre de febre aftosa sem vacinação, diz Ministério da Agricultura
Anúncio do novo status sanitário do país foi realizado nesta quinta-feira (2)
-
Economia
18h51 de 02 de maio de 2024
Dólar cai para R$ 5,11 com alívio externo e decisão da agência Moody’s
Bolsa sobe 0,95% e recupera os 127 mil pontos