Volume de serviços na Bahia cai 1,5% em novembro
Informações foram divulgadas nesta terça-feira pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI)
O volume de serviços caiu 1,5%, na Bahia em novembro, em comparação com o mês imediatamente anterior. Na comparação com novembro de 2018, decresceu 2,9% – o indicador acumulado no ano retraiu 1,9% e o indicador acumulado em 12 meses caiu 2,0%.
As informações foram divulgadas nesta terça-feira (14), através da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo IBGE e sistematizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).
Na mesma pesquisa, a receita nominal de serviços apontou, em novembro de 2019, os seguintes resultados: na comparação com outubro de 2019, retraiu 0,9%, com ajuste sazonal; na comparação com novembro de 2018, avançou 1,3%, o indicador acumulado no ano cresceu 1,8% e o indicador acumulado em 12 meses ampliou 1,8%.
Análise com ajuste sazonal
O volume de serviços no Brasil marcou retração de 0,1% em novembro de 2019, na comparação com o mês imediatamente anterior (série com ajuste sazonal), após ter registrado ampliação de 0,8% no mês de outubro.
Apesar do resultado desfavorável, o indicador marcou ganho acumulado (1,2%) entre janeiro e novembro de 2019. Seguindo a mesma análise, a Bahia também recuou registrando variação de 1,5% invertendo a tendência de crescimento notada no mês de outubro (1,4%). Essa é a sexta variação negativa no ano de 2019, acumulando perda de 1,2%.
Análise setorial
O volume de serviços retraiu 2,9% em relação ao mesmo mês do ano de 2018. Das cinco atividades, três puxaram o volume de serviços para baixo, com destaque, por ordem de magnitude, as atividades: serviços de informação e comunicação (-8,1%); serviços profissionais, administrativos e complementares (-6,8%) e serviços prestados às famílias (5,9%). Por outro lado, as atividades de outros serviços (17,6%) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (0,5%) expandiram.
O resultado acumulado do volume no ano retraiu 1,9% em relação ao mesmo período de 2018. Nesta análise, por ordem de magnitude, a atividade de outros serviços (-7,3%) apontou a mais expressiva variação negativa, seguida por serviços de informação e comunicação (-4,9%) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-2,3%). Em sentido oposto, as atividades de serviços profissionais, administrativos e complementares (2,2%) e serviços prestados às famílias (0,2%) ampliaram o volume.
O volume no acumulado dos últimos 12 meses revelou retração de 2,0% em relação ao mesmo período do ano de 2018. Por ordem de magnitude, a atividade de outros serviços (-9,1%) apontou a retração mais acentuada seguida pelas atividades de serviços de informação e comunicação (-5,6%) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-2,3%). Em contrapartida, os serviços profissionais, administrativos e complementares (2,8%) e serviços prestados às famílias (0,3%) avançaram no período.
Análise da receita nominal de serviços
A receita nominal de serviços avançou 1,3% em relação ao mesmo mês do ano de 2018. Das cinco atividades, duas puxaram a receita de serviços para cima, com destaque, por ordem de magnitude, às atividades de outros serviços (21,1%) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (6,6%).
Por outro lado, as atividades que marcaram retração vieram dos serviços de informação e comunicação (-6,6%), serviços profissionais, administrativos e complementares (-4,5%) e serviços prestados às famílias (-1,8%).
A receita nominal, no acumulado do ano de 2019, avançou 1,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, com destaque para as atividades de serviços profissionais, administrativos e complementares (5,7%), serviços prestados às famílias (4,1%), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,7%).
Por outro lado, as atividades de outros serviços (-4,1%) e serviços de informação e comunicação (-4,0%) retraíram no período.
A receita nominal, no acumulado dos últimos 12 meses, marcou expansão de 1,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. As atividades de serviços profissionais, administrativos e complementares (6,5%), serviços prestados às famílias (4,1%), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,7%).
Em contrapartida, as atividades de outros serviços (-5,9%) e serviços de informação e comunicação (-4,7%) retraíram.
Análise regional
O resultado registrado no volume de serviços por Unidades da Federação, no acumulado dos onze primeiros meses de 2019, na comparação com igual período de 2018, doze unidades contribuíram positivamente no resultado nacional (0,9%).
Por ordem de magnitude, a principal variação positiva em termos regionais ocorreu em Tocantins (4,0%), seguido por Amazonas (3,4%), Mato Grosso do Sul (3,4%) e São Paulo (3,2%). Por outro lado, Acre (-7,1%), registrou a variação negativa mais relevante sobre o índice nacional e a Bahia apontou a quinta queda menos expressiva (-1,9%) nessa análise.
Seguindo a mesma análise, o resultado registrado na receita nominal de serviços por Unidades da Federação, vinte e uma unidades contribuíram positivamente no resultado nacional (4,4%), com destaque para Tocantins (9,0%), Amazonas (8,5%), Mato Grosso do Sul (6,8%) e São Paulo (6,5%). A Bahia apontou a quarta expansão menos expressiva (1,8%). Por outro lado, as principais unidades que puxaram a receita para baixo foram Piauí (-5,1%), Alagoas (-4,3%), e Acre (-2,7%).
Análise regional das atividades turísticas
Em novembro de 2019, o índice de atividades turísticas no Brasil apontou variação negativa (1,9%), frente ao mês imediatamente anterior (série com ajuste sazonal) após registrar duas taxas positivas seguidas, período em que acumulou ganho de 6,9%.
Regionalmente, oito das doze unidades da federação acompanharam a tendência de queda marcada no Brasil, com destaque para os recuos vindos de Pernambuco (-7,0%), Rio de Janeiro (-4,0%) e São Paulo (1,1%). A Bahia também contribuiu na retração do índice nacional registrando variação negativa de 2,1%. Em sentido contrário, o principal resultado positivo veio do Ceará (2,6%).
O volume das atividades turísticas, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, o Brasil avançou 3,8%. Em termos regionais, sete das doze unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram ampliação nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (5,8%), e Rio Grande do Sul (5,8%), seguidos por Rio de Janeiro (4,8%) e Espirito Santo (4,7%).
Em contrapartida, o impacto negativo mais importante veio de Pernambuco (-6,4%). A Bahia também contribuiu para puxar o índice nacional para baixo registrando variação negativa de 0,7%. Na receita nominal, a Bahia apontou a primeira variação positiva menos expressiva em relação às outras unidades (4,1%) ficando abaixo, de Goiás (4,7%) e acima de Pernambuco (-4,7%)
No indicador acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas no Brasil cresceu 2,6% frente a igual período do ano passado. Regionalmente, nove dos doze locais investigados também registraram taxas positivas, com destaque para Ceará (5,4%), São Paulo (5,1%), Minas Gerais (2,5%) e Rio de Janeiro (2,3%). A Bahia apontou variação positiva de 1,7% puxando o indicador nacional para cima.
Por outro lado, o Distrito Federal (-6,8%) e os estados do Paraná (-3,4%) e Santa Catarina (-2,5%) assinalaram as principais influências negativas no acumulado do ano para as atividades turísticas. Na Receita Nominal a Bahia apontou a quarta maior variação (7,7%), ficando abaixo de Minas Gerais (7,8%) e acima do Ceará (7,4%).
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