Publicado em 26/02/2020 às 16h12.

71 toneladas de resíduos recicláveis são retirados dos circuitos

Resultado é referente ao plásticos e alumínio entregue em três centrais

Redação
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

 

Mais de 71 toneladas de resíduos recicláveis foram coletados durante o Carnaval de Salvador este ano. O resultado é referente ao plástico e alumínio entregue em três das oito centrais de reciclagem instaladas nos circuitos Dodô (Barra-Ondina) e Osmar (Campo Grande).

O resultado das demais estruturas ainda não foi mensurado, mas a média de arrecadação de cada central foi de 23.733 kg, volume que foi mais de duas mil vezes superior a 2019, quando a média foi de 9 mil quilos por equipamento.

As centrais foram geridas por cooperativas cadastradas na Limpurb ou indicadas pelo Ministério Público da Bahia. Cada unidade tinha 75 m² com espaço dividido para cadastro, triagem, pesagem e armazenamento. Essa foi a maior estrutura instalada na folia de Salvador. O projeto Folia que Vira foi uma parceria da SOLOS, MAP e One Stop, com o patrocínio da AMBEV.

Dos oito ponto de coletas, três tiveram a ação impulsionada por meio de uma iniciativa de melhoria do capital de giro para compra dos materiais dos catadores. A medida bonificou os trabalhadores a cada 30 kg de plástico coletado e 50 kg de alumínio arrecado, gerando uma renda de R$ 251.475,00 para os catadores.

“Pensamos em um projeto que conseguisse gerar resultados mais expressivos de coleta de resíduos, através da melhoria na qualidade de trabalho e de uma remuneração mais justa, tanto para cooperativas quanto catadores”, explica Saville Alves, co-fundadora da SOLOS, startup baiana responsável pela gestão do projeto.

A ação também viabilizou a negociação das cooperativas, padronizando o preço dos resíduos coletados e impedindo a ação de atravessadores, o que incentivou a produtividade e gerou mais renda para as entidades.

“No ano passado, coletamos cerca de 9 toneladas no Carnaval inteiro. Agora neste ano, foram mais de 30 toneladas, mais do que o triplo”, enfatiza Cristiano Alves, presidente da rede de cooperativas Coop Rede, entidade que participou do projeto junto com o complexo cooperativo de Reciclagem da Bahia, Cooperguary, Rede Cata Bahia, Recicla Conquista e Rede Icatres.

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