Em MG, homem é preso ao vender remédio que prometia cura do coronavírus
Para convencer clientes, suspeito afirmava: "medicamento é milagroso"

O comerciante Lucimar Gonçalves Rodrigues, 38 anos, dizia ter em mãos a cura para os infectados pelo novo coronavírus, causador da Covid-19. Preso em flagrante em Ipanema, no Vale do Rio Doce, a 357 quilômetros de Belo Horizonte, afirmava ainda a cura do câncer por meio dos remédios que tentava comercializar quando foi preso em flagrante, na segunda-feira (23).
O medicamento, que dizia ser milagroso, chamado de Imonotex Plus, era vendido a R$ 30, e, segundo ele, era produzido com produtos naturais extraídos da planta gerânio. Ele teve a prisão em flagrante convertida para preventirava nesta terça, por decisão da juíza Luciana Mara de Faria, da Vara de Ipanema.
De acordo com a polícia mineira, Lucimar vendia o medicamento de modo clandestino há meses.Após denúncias anônimas, uma equipe de policiais, comandada pelo delegado Alfredo Serrano dos Reis, titular da Polícia Civil de Ipanema, foi ao endereço do comerciante, no centro da cidade, e o prendeu em flagrante com várias amostras do remédio.
O medicamento era vendido por meio de anúncios em sites e jornais da região, e entregue pelos Correios. Os policiais apuraram a venda de três frascos em Ipanema, mas a maior parte da comercialização era realizada pela internet. A polícia ainda não sabe a quantidade exata de frascos vendidos e entregues pelos Correios para clientes de todo o país.De acordo com a polícia, Lucimar admitiu a venda do medicamento e se auto intitulou como “naturopata”.
Trabalho Remoto
O crime cometido por ele está previsto no artigo 273, do Código Penal (falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais).
A juíza Luciana Mara, ao receber o laudo de prisão em flagrante, poderia decidir pelo relaxamento da prisão, conceder liberdade provisória, ou converter a prisão em flagrante em prisão preventiva, o que foi decidido, em função da gravidade dos fatos.
Todo o trabalho da magistrada, ainda de acordo com a Polícia Civil, foi realizado remotamente, de casa, sem a necessidade de usar as instalações do fórum de Ipanema.
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