Publicado em 02/05/2020 às 10h00.

Mandetta aparece à frente de Dória e Amoedo em pesquisa para as eleições de 2022

Segundo o levantamento, o ex-ministro da Saúde, que ganhou destaque durante o início da pandemia do coronavírus no Brasil empata tecnicamente com Luciano Huck

Redação
Foto: José Cruz/Agência Brasil
Foto: José Cruz/Agência Brasil

 

O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ficou à frente no ranking de intenção de votos para a Presidência da República em 2022. Segundo o instituto Paraná Pesquisas, ele aprece à frente de outros nomes da política nacional que estão há mais tempo na disputa.

Mandetta foi demitido pelo presidente Jair Bolsonaro do Ministério da Saúde em meio a pandemia do coronavírus. Ele aparece com 6,8% das intenções de voto, segundo a pesquisa, ultrapassando o atual governador de São Paulo, João Dória (PSDB).

O levantamento do Instituto Paraná foi feito entre os dias 26 de 29 de abril e já colheu os efeitos da saída de Mandetta do ministério, do avanço do coronavírus no Brasil e da crise política causada após a saída do ex-juiz Sérgio Moro do Ministério da Justiça.

O ex-ministro também aparece à frente de João Amoedo (Novo), que ficou como 5º colocado na disputa em 2018, dos governadores do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), que tem 1,1% das intenções de voto, e do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que consegue 1,4%

Até se tornar a figura pública mais conhecida do país no combate à Covid-19, Mandetta era um político pouco conhecido. O médico foi secretário estadual de Saúde de Campo Grande (MS) entre 2005 e 2010, quando era filiado ao MDB (então, PMDB), na gestão do prefeito Nelsinho Trad (na época também do PMDB, hoje PSD).

Se elegeu deputado federal pelo DEM em 2010 e foi reeleito em 2018. Como parlamentar, votou pelo impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT) e pela abertura de processo de cassação do sucessor dela, Michel Temer (MDB).

Médico e católico, votou contra a legalização do aborto, mas defendeu a legalização da maconha medicinal. Em 2018, anunciou a sua aposentadoria política e desistiu de disputar a reeleição para a Câmara dos Deputados, mas voltou ao tabuleiro político ao ser indicado pela Frente Parlamentar da Saúde para ser ministro da Saúde de Bolsonaro, cargo que exercia com discrição até a eclosão da crise do coronavírus.

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