Publicado em 25/11/2020 às 10h38.

Embaixada da China rebate Eduardo Bolsonaro e fala em ‘consequências negativas’

Representação disse que o deputado acusou o país asiático de fazer espionagem cibernética

Redação
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

 

A embaixada chinesa no Brasil afirmou nesta terça-feira (24) que o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) segue os Estados Unidos para caluniar a China. Em uma publicação nas redes sociais, a representação pediu que a retórica norte-americana seja abandonada para evitar “consequências negativas”.

A declaração é uma resposta a postagens feitas na segunda-feira (23) pelo deputado, que é presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara.

No Twitter, Eduardo disse que o programa Clean Network, ao qual o Brasil declarou apoio, pretende proteger seus participantes de invasões e violações a informações particulares. Segundo ele, a iniciativa afasta a tecnologia da China e evita espionagem do país asiático.

“Isso ocorre com repúdio a entidades classificadas como agressivas e inimigas da liberdade, a exemplo do Partido Comunista da China”, completou o deputado, que depois apagou parte das publicações.

Em resposta, também pelo Twitter, a embaixada do país asiático disse que o deputado acusou a China de fazer espionagem cibernética e ressaltou que ele defendeu iniciativa que discrimina a tecnologia de 5G chinesa.

“Tais declarações infundadas não são condignas com o cargo de presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados. Prestam-se a seguir os ditames dos EUA no uso abusivo do conceito de segurança nacional para caluniar a China e cercear as atividades de empresas chinesas. Isso é totalmente inaceitável para o lado chinês e manifestamos forte insatisfação e veemente repúdio a esse comportamento”, afirmou.

 

(Com informações do jorna Folha de S. Paulo)

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