Publicado em 31/08/2021 às 10h00.

Prefeitura se manifesta sobre possível paralisação da Guarda Municipal

Thiago Dantas, secretário da Semge, conversou com o bahia.ba sobre os entraves na negociação

Mattheus Miranda
Foto: Divulgação/ Prefeitura de Salvador
Foto: Divulgação/ Prefeitura de Salvador

 

A Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria Municipal de Gestão (Semge), se manifestou, nesta terça-feira (31), a respeito da paralisação da Guarda Civil Municipal (GCM) que está marcada para acontecer nesta quarta-feira (1º). O objetivo dos guardas é protestar contra a negativa da prefeitura sobre o Plano de Cargos, além de discutir o plano de carreira e a convocação de novos servidores concursados.

Em contato com o bahia.ba, o secretário da Semge, Thiago Dantas, revelou que a pasta vem mantendo um diálogo constante com o Sindicato dos Servidores da Prefeitura (Sindseps) e com a GCM para tentar elaborar um plano, mas não será possível “fazer nada que tenha impacto” ainda este ano.

“A gente tem mantido esse diálogo constante com o sindicato e com a própria guarda. O objetivo é tentar elaborar um plano que seja uma ferramenta útil e que de fato alavanque e melhore os serviços prestados pela GCM. Nesse momento, a gente está discutindo os aspectos técnicos do plano. É um plano longo, com vários capítulos. Ele tem que passar por um filtro de padronização como os demais planos da prefeitura.[…] De qualquer forma, não é possível fazer nada que tenha impacto este ano. O sindicato, inclusive, está bem compreensível em relação a este ponto”, pontuou Thiago.

De acordo com o secretário, a pandemia foi um fator determinante para o adiamento da resolução desta negociação. Segundo ele, as tratativas estavam em andamento em 2019, mas precisaram ser interrompidas no início de 2020.

“A gente ficou bastante tempo com os trabalhos administrativos dedicados 100% à pandemia. Com as coisas voltando a normalidade, a gente ta retomando essas demandas. Conversamos bastante em 2019 sobre o plano, chegou ali no começo de 2020 veio a pandemia e essa conversa parou. A linha é manter esse diálogo e construir um instrumento que seja aderente às necessidades da Guarda, enquanto instituição. Agora temos que concluir essa parte técnica para depois fazer a discussão orçamentária/financeira e, por fim, submeter às instâncias políticas, prefeito, Câmara de Vereadores para deliberação”, disse o gestor da pasta.

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