Publicado em 06/12/2021 às 10h42.

FCM detalha funcionamento das Unidades de Acolhimento para crianças

"Nós temos toda uma equipe multiprofissional que acompanha essas crianças", disse a presidente da fundação

Adriano Villela / Mattheus Miranda
Foto: Betto Jr./Secom
Foto: Betto Jr./Secom

 

Salvador recebeu, nesta segunda-feira (6), uma nova Unidade de Acolhimento Institucional para crianças e adolescentes, na Rua Gersino Coelho, no bairro de Matatu de Brotas. Administrada pela Fundação Cidade Mãe (FCM), a estrutura foi entregue nesta segunda-feira (6), com as presenças do prefeito Bruno Reis e da presidente da FCM, Isabela Argolo.

O local possui capacidade de atendimento para até 20 crianças e adolescentes, sendo dez meninas entre 8 e 18 anos e dez meninos entre 8 e 14 anos, encaminhados pela 1ª Vara da Infância e Juventude, devido à impossibilidade de continuarem com as famílias em virtude de algum tipo de violação de direitos. Os acolhidos permanecem no local até serem inseridos na família de origem, extensa ou adoção.

“Lembrando que eles estão numa medida protetiva. Eles não estão restritos de liberdade. Eles tem liberdade pra entrar e sair, ir para a escola, eles saem para a praia, eles vão para o parque, eles passeiam. Então assim, nós temos toda uma equipe multiprofissional formada por educadores, assistentes sociais, psicólogos, pedagogos, que acompanha essas crianças em todo esse trato, para que eles possam viver a sua infância e a sua adolescência da melhor forma possível”, disse Isabela Argolo.

Durante uma coletiva de imprensa, a presidente da FCM esclareceu como é feito o tratamento para crianças abaixo da idade permitida nas Unidades de Acolhimento.

“As crianças de zero a seis anos, ao invés de serem encaminhadas pra um acolhimento institucional, elas são encaminhadas pro acolhimento familiar, onde apenas a Fundação Cidade Mãe Salvador desenvolve esse serviço. Famílias que são previamente selecionadas são preparadas, treinadas, avaliadas com relação a sua condição e no momento em que surgem crianças nesse perfil são direcionadas pra essas casas”, disse.

Isabela comentou ainda sobre os critérios para se tornar uma família acolhedora. “Tem que ser maior de vinte e um anos. Pode ser uma pessoa que viva só com a vó, com o tio, é um casal, um modelo de família que aquela condição ali apresente. A família se coloca nessa posição, recebe um auxílio de 650 e é acompanhado durante todo o processo por toda a equipe técnica do Serviço Família Acolhedora”, disse.

A gestora ressaltou, no entanto, que o serviço que seleciona famílias é temporário. “Esse, no caso, a gente tem dia de começar e dia de terminar. O ideal, na verdade, é que dure o mínimo possível, mas permitida de um ano e meio”, acrescentou.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.