Publicado em 06/01/2022 às 18h00.

Advogado tributarista, vereador Edvaldo Brito questiona aumento do IPTU de Salvador

Segundo o vereador, do ponto de vista jurídico, a falta da planta genérica pode invalidar o reajuste anunciado

Redação
Foto: Roberto Viana/ Ag. Haack/ bahia.ba
Foto: Roberto Viana/ Ag. Haack/ bahia.ba

 

O vereador Edvaldo Brito (PSD) chamou a atenção para a legalidade do reajuste anunciado de quase 11% no valor do IPTU da capital baiana. Segundo o vereador, a lei determina que o prefeito é obrigado a mandar para a Câmara Municipal de Salvador um projeto com a planta genérica de valores no primeiro ano do seu mandato. Isso não foi feito pelo prefeito Bruno Reis, apesar de Brito ter enviado requerimento, aprovado pela Câmara, pedindo a planta genérica determinada por lei e não ter obtido qualquer resposta.

“Com a planta genérica, não haveria aumento linear, como foi anunciado”, esclarece o vereador. “Poderia até nem ter aumento para todos, pois há imóveis que não tiveram alteração de valor, nem para cima, nem para baixo. Uma coisa é a base de cálculo que poderá variar com a planta genérica. Outra coisa é o efeito da alíquota linear”, complementa.

Segundo o vereador, do ponto de vista jurídico, a falta da planta genérica pode invalidar o reajuste anunciado. “Espero que, caso haja realmente o aumento, seja respeitada a minha emenda que determina a taxa de isenção. Ou seja, a mesma percentagem do aumento aplicada na faixa de isenção de todos os contribuintes carentes”, ressaltou o vereador.

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