Publicado em 01/02/2022 às 08h08.

Chef explica diferença entre moqueca baiana e a capixaba após fala de Lula

Capixabas colocam urucum na moqueca

Mattheus Miranda
Foto: Reprodução, Instagram/Lula
Foto: Reprodução, Instagram/Lula

 

“Quero voltar ao Espírito Santo, pois ir até lá significa, Jaques Wagner, que eu vou comer moqueca. Porque moqueca é capixaba. O resto é peixada”. Essa foi a declaração dada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que causou polêmica nas redes sociais, no último final de semana.

Após o petista garantir que a moqueca é originária do Espírito Santo, apoiadores baianos chegaram a pedir na internet a prisão do ex-presidente. “Os males do já ganhou. O maluco acha que a eleição já tá decidida e desanda a falar besteiras”, disse o jornalista Franciel Cruz no Twitter.

Após a polêmica, o bahia.ba resolveu ir atrás da explicação do chef Túlio D’Emidio, que teve passagem pelo restaurante Pepo, sobre as diferenças entre as duas moquecas, assunto delicado entre baianos e capixabas.

“Aqui na Bahia só é considerada moqueca se levar azeite de dendê durante o preparo, fora isso é considerado um ensopado. A ‘moqueca’ do Espírito Santo não leva leite de coco, pimentão e nem azeite de dendê. Essa é a grande diferença e o principal motivo de uma antiga rivalidade entre baianos e capixabas”, disse Túlio.

Para dar aquela cor ao molho, os capixabas colocam urucum na moqueca, o que não modifica o sabor do peixe e nem do siri. Os outros temperos são os mesmos: cebola, alho, tomate, coentro, e sal.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.