Publicado em 16/03/2022 às 10h03.

Obras do tramo III do metrô se aproximam dos 60% de execução

Até o final do ano, sistema chegará a 38 quilômetros de trilhos no total; novo trajeto permitirá o acréscimo de 50 mil passageiros diários

Redação

 

 

Foto: Fernando Vivas/Secom/GOVBA
Foto: Fernando Vivas/Secom/GOVBA

As obras do tramo III da linha 1 do metrô Salvador-Lauro de Freitas atingiu cerca de 60% de execução. O novo trajeto, entre Pirajá e Cajazeiras, está orçado em R$ 615 milhões e permitirá o acréscimo de 50 mil passageiros/dia ao sistema. “Chegaremos a 38 quilômetros de trilhos até o final deste ano. Serão 22 estações e 8 terminais de integração de ônibus”, garante o presidente da Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB), Eduardo Copello.

No novo tramo, serão implantadas duas novas estações ao longo dos novos cinco quilômetros de trilhos. “O metrô vem da estação Pirajá, margeia a BR-324 até a estação Águas Claras – Cajazeiras, na confluência da Avenida 29 de Março com a BR-324”, explica Copello. Atualmente, a CCR Metrô Bahia, concessionária do sistema, emprega diretamente 1.300 colaboradores e transporta cerca de 300 mil passageiros por dia.

O presidente da CTB destacou ainda que o metrô faz parte de um grande investimento, superior a R$ 10 bilhões na mobilidade de Salvador. O gestor cita neste pacote as linhas 1 e 2 do metrô; a implantação do VLT do subúrbio; as vias de interligação entre a Orla Atlântica e a orla marítima; a nova Gal Costa; a nova Orlando Gomes e a nova Pinto de Aguiar; e os viadutos e túneis da ligação Lobato-Pirajá.

Quando chegar em Águas Claras, o metrô terá conexão com a nova Rodoviária de Salvador e um terminal de ônibus urbano e metropolitano.
Eduardo Copello ressalta que “a maior parte dos 5 quilômetros (do tramo III) estão em trechos elevados. Estamos avançando. A obra traz alguns elementos de metodologia bastante inovadores, como as duas travessias sobre a BR-324, que dispensam a necessidade de pilares no meio da BR, então, não haverá a necessidade de interrupção no tráfego, não causando transtorno no dia a dia da cidade”.

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