Publicado em 15/06/2022 às 13h17.

Sem provas, Bolsonaro diz que Dom era ‘mal visto’ na Amazônia

‘Ele tinha que ter mais que redobrada atenção para consigo próprio e resolveu fazer uma excursão’, afirmou o presidente

Redação
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

 

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a comentar o desaparecimento do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, nesta quarta-feira (15), dez dias após eles serem vistos pela última vez, no Vale do Javari, no Amazonas.

“Esse inglês era mal visto na região, porque fazia muita matéria contra garimpeiros, questão ambiental, então, naquela região lá, que é bastante isolada, muita gente não gostava dele”, afirmou o mandatário, sem apresentar comprovação.

“Ele tinha que ter mais que redobrada atenção para consigo próprio e resolveu fazer uma excursão. A gente não sabe se alguém viu e foi atrás dele, lá tem pirata no rio, lá tem tudo que possa imaginar lá”, disse o presidente. “É muito temerário você andar naquela região sem estar devidamente preparado fisicamente e também com armamento devidamente autorizado pela Funai, que pelo que parece não estavam”, acrescentou.

Apesar da declaração, a TV Globo divulgou documentos que provam que os dois tinham autorização da Fundação Nacional do Índio (Funai) para uma expedição na área. Com informações da Folha de S. Paulo.

Nesta quarta-feira (15), o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, disse estar preocupado com o desaparecimento do jornalista e informou aos parlamentares britânicos que ofereceu ajuda às autoridades brasileiras para localizá-lo.

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