Tiro que matou homem em agenda de Tarcísio partiu de PM, diz inquérito

A conclusão consta de relatório do Ministério Público de São Paulo

Redação

O novo ministro da Infraestrutura Tarcisio Gomes de Freitas, fala à imprensa, no CCBB.

Um policial militar que acompanhava o então candidato a governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, foi o responsável pelo tiro que matou Felipe Silva de Lima, de 27 anos, em Paraisópolis, na zona sul da capital, durante agenda de campanha em outubro de 2022.

De acordo com informações do portal Metrópoles, a conclusão consta de relatório do Ministério Público de São Paulo (MPSP), em que a promotoria solicita o arquivamento das investigações. O pedido foi aceito pela Justiça na quinta-feira (19), por concordar que a morte teria sido resultado de ação de legítima defesa do PM.

Segundo a investigação, o autor do disparo foi identificado por meio das imagens das câmeras corporais, instaladas na farda dos PMs, e de exames da perícia.

“As imagens captaram o momento em que o policial Ronald efetua um único disparo de fuzil que atinge Felipe”, escreveu o promotor Fabio Tosta Honer, responsável pelo pedido de arquivamento.