Publicado em 25/01/2023 às 12h17.

Bancada estadual pepista se reúne na próxima segunda e define rumos sobre apoio ao governo

Informações dão conta de que a resolução neste sentido já está tomada e não passaria pela e não passaria pela executiva estadual

Fernanda Chagas
Foto: redes sociais/PP

 

Após o próprio secretário-geral do Partido Progressista (PP), Jabes Ribeiro anunciar ao bahia.ba, que em política ‘nada é impossível’, a bancada dos deputados estaduais do PP se reúne, na próxima segunda-feira (30), para definir o futuro da sigla quanto à reaproximação com a base governista. Já é antecipado de que os seis parlamentares eleitos [Niltinho, Nelson Leal, Eduardo Salles, Felipe Duarte, Antônio Henrique Jr. e Hassan De Zé Cocá] estarão unidos seja qual for a decisão tomada.

Porém, informações dão conta de que a resolução neste sentido já está tomada e que as negociações estariam sendo lideradas pelo líder do bloco Eduardo Salles e Niltinho e não passariam pela executiva estadual. Reforçando, nos últimos dias, por exemplo, Sales foi visto, na Governadoria.

Procurado, entretanto, Sales manteve total cautela. Questionado sobre as idas as instalações do chefe de estado não negou que possui ótima relação com o governo, mas voltou a reafirmar que somente na segunda o martelo será batido em torno não apenas da decisão sobre os rumos da bancada, como também de outros assuntos , a exemplo do espaço da legenda na Mesa Diretora.

“Todos nossos companheiros estão fora de Salvador. Então, marcamos uma reunião de bancada para discutirmos todos esses assuntos e definirmos nossas posições, como quem será o líder o partido, qual será o período de rodízio, quem ocupará o lugar que teremos na Mesa e qual será esse lugar, já que declaramos apoio à reeleição de Adolfo Menezes (PSD) à presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), entre outros”, ponderou.

O PP nutriu um casamento por mais de 14 anos com a base governista e o viu ruir por conta de um desentendimento entre o presidente estadual da legenda, João Leão e os líderes petistas, o então governador Rui Costa, e o senador Jaques Wagner, por conta de espaços na eleição estadual. Na ocasião, o comentário é que não houve consenso e que ainda não há, em especial com a derrota do novo aliado, o ex-prefeito ACM Neto (UB) para Jerônimo Rodrigues (PT) na disputa pelo governo estadual.

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