Delegado sobre caso de chacina em sinuca com sete mortes: “Tragédia sem precedentes”

A chacina que matou sete pessoas em uma sinuca do município de Sinop, a 480 km de Cuiabá, foi classificada pelo delegado regional da cidade, Carlos Eduardo Muniz, como “tragédia sem precedentes”. Um dos suspeitos de cometer o crime, Ezequias Souza Ribeiro, de 27 anos, morreu após ser baleado em confronto com policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Em coletiva, Muniz orientou o segundo procurado, Edgar Ricardo de Oliveira, 30 anos, a se entregar à polícia.

“Foi uma tragédia sem precedentes, um crime dessa magnitude, por motivos fúteis. E fica um recado aqui. Ele [Edgar] está com mandado de prisão aberto. O mais prudente é se entregar, porque um cara que está com mandado de prisão e foge, vai ser preso para o resto da vida, porque tem que ficar fugindo. A melhor ação nesse momento é o Edgar se apresentar”, frisou. Edgar, conforme o Metrópoles, já havia falado em se entregar, de acordo com o delegado.

Sete pessoas, entre elas uma adolescente de 12 anos, foram assassinadas. Segundo a polícia, os atiradores agiram após serem alvo de piadas por terem perdido um jogo de sinuca. Parte das vítimas, segundo familiares, não tinha qualquer relação com a aposta em jogos, no valor de R$ 4 mil, que teria motivado o crime.

Parte das vítimas era amigos próximos de Maciel Bruno de Andrade, 35, proprietário do bar.

A adolescente, Larissa Frazão de Almeida, no momento do crime, acompanhava o pai, Getulio Rodrigues Frazão Junior, 36, que também foi assassinado. Nas imagens, é possível ver que ela consegue correr do bar quando os disparos começam. Uma mulher que estava ao lado da adolescente sobreviveu, mas não se sabe se ela era amiga ou familiar da garota. Getulio também morreu no local do crime. Segundo colegas, o homem era o homem era natural do município de Governador Nunes Freire (MA), conforme informações do UOL.

A informação foi confirmada pela Polícia Civil, que informou que depoimentos de testemunhas estão sendo ouvidos.