Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.
Geddel diz que com ele o governo escancara as portas para a Bahia
Geddel ligou para Rui Costa e deu o recado: Temos posições políticas divergentes e vamos continuar tendo
Frase da vez
“A única coisa que transcende a existência do ser humano é a sua obra”
Máximo Gorki, escritor e ativista político russo (1868-1936)
Assim que assumiu a condição de ministro da Secretaria de Governo, Geddel ligou para Rui Costa e deu o recado:
— Temos posições políticas divergentes e vamos continuar tendo. Não precisa você capitular, mudar ou qualquer coisa assim, mas estarei à sua disposição para encaminhar os pleitos da Bahia. Os canais estão abertos.
Rui agradeceu. Se precisar, vai lá.
Geddel pontua que a Bahia tem a Fiol, que já estava parada, o Porto Sul e a duplicação da rodovia Ilhéus-Itabuna, que nunca saíram do papel, o metrô de Salvador, que é uma PPP e não tem maiores problemas, e as transversais ligando a orla atlântica ao subúrbio, também em Salvador, que já estavam sendo desaceleradas.
— É bom registrar isso para depois não dizerem que houve problemas na era Temer. Comigo lá, essa situação só pode melhorar. Piorar, nada.
Cargos federais
Também passam por Geddel a nomeação dos novos dirigentes dos órgãos federais na Bahia, em processo de mudança. É ele quem bate o martelo e bota o carimbo.
— Só estamos aguardando os partidos definirem os seus pleitos.
Chuva nos laranjais
Chove forte no Litoral Norte baiano e os agricultores agradecem aos céus.
Antonio Alves dos Santos, o Carroça, ex-prefeito de Rio Real, diz que as secas de 2012 para cá representaram uma perda de 15% das plantações de laranja, o principal produto da região. E o preço disparou:
A tonelada, que custava R$ 400, foi para R$ 800 e está em R$ 700 porque a produção é baixa.
— Estávamos consumindo limão importado de Irecê, o que para nós é um absurdo.
Sem futuro
O deputado Benito Gama (PTB), um dos arautos em favor do impeachment de Dilma na Bahia, diz estar convencido de que a presidente afastada não volta ao cargo:
— Ela pode até ter acendido a tocha olímpica, mas não apaga de jeito nenhum.
Ecumenismo contra as drogas
Com 1.182 internos (dependentes químicos), a Fundação Dr. Jesus, tocada pelo deputado Sargento Isidório (PDT), em Candeias, vai ganhar uma nova ala com capacidade para mais 600, além de um auditório para 10 mil pessoas.
No fim de julho, na inauguração, Isidório pretende botar na mesa o arcebispo de Salvador, Dom Murilo Krieger, a ialorixá Mãe Stella, o médium Divaldo Franco e um pastor evangélico, todos falando sobre a importância da religião na prevenção às drogas.
Tiro no pé
Já com longo cabedal de atos que geraram um desgaste gigante, como a nomeação de parentes para postos chaves da administração e atraso de salários, o prefeito de Remanso, Célio Silva e Sousa (PT), o Dr. Célio, brigou de vez com o povo: baixou um decreto instituindo 25 pesadas multas para descumprir determinações do SAAE.
Exemplo: para quem desperdiçar água, a multa em uma rua de terra é R$ 160; se for calçada R$ 260 e, com asfalto, R$ 300.
Lá se diz que ele pode até tentar querer se reeleger. Mas é mais fácil um boi voar.
Culpa da crise
O prefeito Célio diz que pegou o SAAE falido, veio administrando com dificuldades, mas, com a crise, não teve outro jeito: teve que atacar ‘as ligações clandestinas’. O problema: ninguém acredita.
Saulo no Martagão
Tendo o cantor Saulo Fernandes como estrela da festa, a Liga Álvaro Bahia vai reinaugurar, na segunda (10h), a UTI pediátrica do ambulatório de oncologia do Hospital Martagão Gesteira.
Foram investidos R$ 400 mil, tudo de doações.
Abaixo o nepotismo
O MP baiano vai intensificar até 13 de junho recomendações a prefeitos e presidentes de Câmara para evitar o nepotismo (contratação de parentes).
Se a peneirada for rigorosa, os promotores que atuarão no caso terão muito o que fazer.
Barra pesada
A ação que a Fundação Gregório de Mattos iria realizar ontem, na Mata Escura, para comemorar o Dia da África foi suspensa, a conselho do pai de santo do Terreiro Bate Folha.
Motivo: a violência, com o toque de recolher decretado por bandidos.
Lá, dizem os moradores, a barra pesou tanto que a balança não suportou. Espatifou-se.
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