Publicado em 28/06/2023 às 14h44.

Censo 2022: estado abriga 14.136.417 pessoas; população subiu 0,9% em 12 anos

Seis em cada 10 cidades baianas têm até 20 mil habitantes; Porto Seguro e Barreiras entraram no ranking das 10 maiores cidades

Redação
Foto: Joá Souza/GOVBA

 

Números do Censo Demográfico anunciados nesta quarta-feira (28) pelo IBGE indicaram que a população baiana cresceu 0,9% entre a última edição do levantamento, em 2010, e a contagem atual, fechada em 2022. O estado soma 14.136.417 habitantes. Apesar do quantitativo maior, a Bahia cresceu menos do que o Brasil como um todo (6,5%). Suas taxas foram maiores apenas do que as de Alagoas (0,2%) e Rio de Janeiro (0,4%). Entre as capitais, Salvador registrou a redução mais intensa.

A Bahia, com mais 119.511 pessoas em 12 anos, teve apenas o 6º menor crescimento absoluto entre os 27 estados . Seis em cada 10 municípios baianos contam com até 20 mil moradores.

 

 

 

Em número de domicílios, os números baianos do censo apontam para um crescimento de 35,7% em 12 anos, mas com segunda mais intensa redução na média de moradores por residência (de 3,4 para 2,8).

Além da 4ª maior população recenseada, a Bahia também teve o 4º maior número de domicílios visitados pelo Censo 2022: 6.873.605. Assim, a Bahia, que tinha a 11ª maior média de moradores por domicílio do país no Censos de 1991 (4,7) e de 2000 (4,1), caiu para a 15ª em 2010 (3,4) e para 19ª em 2022 (2,8).

 

 

Nos municípios, Luís Eduardo Magalhães, no oeste, contabilizou o maior aumento populacional. Na mesma região, Barreiras – junto com Porto Seguro, na Costa do Descobrimento – entrou no ranking das 10 maiores cidades bianas em população.

Dos 6.873.605 domicílios visitados pelos recenseadores na Bahia, 5.086.813 (74,0%) eram particulares permanentes ocupados, 1.097.674 (16,0%) estavam vagos e 675.284 (9,8%) eram de uso ocasional (como casas de praia/veraneio/de campo, sítios etc.).

Todas os tipos de domicílio revelaram crescimento frente ao Censo de 2010: o número de ocupados aumentou 23,9%, o de vagos cresceu 78,1% e o de uso ocasional, 102,3%. Mesmo aumentando, os domicílios ocupados perderam participação no total (de 81,1% do total, em 2010, para 74,0% em 2022), enquanto os vagos (de 12,2% para 16,0%) e os de uso ocasional (de 6,6% para 9,8%) ganharam participação maior.

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