Publicado em 25/08/2023 às 14h16.

‘Ciclone’: Juliette lança primeiro álbum de estúdio e fala sobre desafios da nova era

Novo trabalho da cantora traz uma combinação criativa de sonoridades em roupagem pop, somada às suas nuances culturais e referências como R&B, piseiro, trap, afrobeat

Vitor Silva
Foto: Juliana Rocha

 

A cantora paraibana Juliette Freire lançou na noite desta quinta-feira (24), em todas as plataformas de música, o seu primeiro álbum, intitulado “Ciclone”. O projeto com nove faixas, marca o início de uma nova fase na carreira musical da artista e traz uma combinação criativa de sonoridades em roupagem pop, somada às suas nuances culturais e referências como R&B, piseiro, trap, afrobeat. 

O nome “Ciclone” faz uma analogia à vida da artista que foi embalada por mudanças repentinas, impactantes e intensas. Essa jornada acompanha uma sensação de renovação que se espelha na essência do álbum. 

Em entrevista ao bahia.ba, a paraibana contou que o trabalho foi um grande desafio. “Tudo para mim é um desafio, imagine que eu sou uma criança de dois anos de idade aprendendo tudo, porque eu amo música, a musicalidade nata, mas não trabalhava com isso, então quando isso passa a ser um trabalho, os desafios são outros e você leva a sério”, pontuou ela. 

O álbum é uma produção da Rodamoinho Records distribuído pela Virgin Music e conta com parceria de Marina Sena e mais três participações: o cantor pernambucano João Gomes, Dilsinho e o e compositor maranhense Nairo. Neste trabalho, Juliette participou na escolha dos mínimos detalhes, para deixar algo mais a sua cara. 

“Tomar decisões foi muito difícil porque qualquer detalhe poderia determinar todo o meu trabalho, mas eu aprendi muito, desde as composições, as produções, fui vendo o que me deixava feliz, o que me dava orgulho e fui fazendo esse projeto. Acho que o mais difícil foi tomar as decisões, depois que eu tive a certeza, fui decidindo”, explicou. 

 Se desafiando com o pop e saindo da zona de conforto, Juliette explicou que o gênero exige mais do que cantar. 

“Essa vida de pop, é uma coisa mais versátil, de ser dançarina e cantora ao mesmo tempo, não sei como a Beyoncé consegue ser ela (risos). É muito difícil, é um mercado muito exigente, seus erros são supervalorizados de uma forma avassaladora, muito grande”, disse ela. 

Mesmo com as exigências do gênero, a paraibana se mostra otimista e contou que diverte com os novos desafios na sua carreira musical. “O mundo pop é tenso, bem rigoroso, mas minhas expectativas são grandes e estou correndo atrás. Apesar de tudo, é divertido, é gostoso e mais animado.” 

Vitor Silva

Repórter de entretenimento, mas escrevendo sobre política, cidade, economia e outras editorias sempre que necessário; tem experiência em assessoria, revista, produção de rádio e social media

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