Publicado em 05/10/2023 às 12h52.

Bruno volta a ‘aconselhar’ Jerônimo e ironiza articulações da base petista para 2024

"Está muito mais na hora de trabalhar e resolver problemas sérios do que está pensando em política", disse o prefeito de Salvador

Gabriela Araújo
Foto: Betto Jr. / Secom PMS

 

Apesar de reafirmar que só decidirá o seu rumo eleitoral em 2024, o prefeito Bruno Reis (União Brasil) resolveu cutucar o grupo adversário, na manhã desta quinta-feira (5), e criticou, de forma indireta, o afunilamento dos nomes dispostos pela base governista para disputar a Prefeitura de Salvador no ano que vem: o vice-governador Geraldo Jr. (MDB) e o deputado estadual Robinson Almeida (PT). Em tom neutro, o chefe do Executivo municipal voltou a dar ‘conselhos’ ao governador Jerônimo Rodrigues (PT).

“Se conselho fosse bom, não se dava, se vendia. Mas, está aí para quem quiser seguir o conselho: eu acho que está muito mais na hora de trabalhar e resolver problemas sérios porque nós todos estamos vendo e enfrentando do que está pensando em política”, disse, fazendo uma alusão à Segurança Pública baiana. As declarações de Bruno foram dadas durante a assinatura da Ordem de Serviço para a revitalização do Largo do Campo Grande, que acontece na Praça do bairro.

Mesmo com um leque de nomes políticos para concorrer ao pleito do ano que vem, dentro da base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) há um afunilamento entre os nomes do vice-governador Geraldo Jr. (MDB) e o deputado estadual Robinson Almeida (PT). Nos bastidores da política, ventila-se que o número 2 de Jerônimo é o bem quisto para enfrentar a disputa contra o natural candidato à reeleição, Bruno Reis (UB). Nos bastidores também circula que o vice, inclusive, conta com o aval do senador Jaques Wagner (PT), tido como “guru político” do chefe do Palácio de Ondina.

Durante coletiva de imprensa, Bruno Reis voltou a reiterar que está “focado na gestão” e frisou novamente a falta de decisão sobre a sua candidatura à reeleição em 2024. Apesar disso, o prefeito alegou que a vagareza sobre a sua decisão, não o impede de se reunir com seus aliados políticos.

“Eu tenho dito a vocês, e vocês custam a acreditar, com toda a minha humildade, eu tenho focado na minha gestão. Tenho conversado com os meus aliados diariamente, mas tenho deixado essas decisões para 2024. Então, quando eu decidir se serei candidato, eu posso até tecer algum tipo de palavra sobre este ou aquele adversário. Mas agora, nós estamos em um ano que não de eleição”, contou à imprensa.

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