Publicado em 26/02/2024 às 08h51.

PMs são alvo de operação que investiga venda de fuzis em app de mensagens

Segundo a SSP, após serem apreendidas, armas e munições não foram apresentadas para perícia

Redação
Foto: Divulgação/SSP

 

Três policiais militares e um penal, além de um outro comparsa que não é policial, são alvo da Operação Mosquete, sob suspeita de tráfico de armas de fogo. Um dos PMs foi preso em flagrante portando munições de uso restrito, mira para fuzil e cocaína.

A ação foi deflagrada na manhã desta segunda-feira (26) pela Secretaria da Segurança Pública e Ministério Público Estadual. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados.

Ao todo, os agentes cumpriram nove mandados de busca e apreensão nos bairros de Cajazeiras, Fazenda Coutos, Caminho de Areia, Garcia, Cidade Nova e Tancredo Neves.

Durante as diligências, também foram apreendidas outras armas de fogo, celulares, munições e drogas.

Segundo a SSP, as investigações indicam que, no fim de janeiro deste ano, os policiais apreenderam quatro fuzis que estavam de posse de integrantes de uma organização criminosa com atuação no bairro de Cajazeiras. Eles, no entanto, não apresentaram os armamentos em uma unidade da Polícia Civil e anunciaram a venda em um grupo de WhatsApp formado por PMs.

Imagens dos armamentos, ofertados pelo valor de R$ 70 mil cada, foram divulgadas por meio do aplicativo. De acordo coma SSP, há fotos feitas dentro de uma viatura. Algumas das armas teriam sido entregues ao policial penal e ao quinto integrante do bando.

Os mandados foram expedidos pela Vara de Auditoria Militar da Comarca de Salvador. Todo o material apreendido será encaminhado para perícia.

A operação contou com equipes da Força Correcional Especial Integrada (Force) da Corregedoria Geral da SSP, da Corregedoria da PM e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MP.

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