Publicado em 05/03/2024 às 12h20.

‘Serei um fiscalizador da sociedade’, diz Paulo Rangel durante sabatina ao TCM

Durante a arguição, o parlamentar afirmou que já foi crítico aos trabalhos da Corte de Contas, o qual considerava "punitivo"

Gabriela Araújo
Foto: Reprodução/YouTube TV Alba

 

Crítico aos trabalhos do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), o deputado Paulo Rangel (PT) iniciou, na manhã desta terça-feira (5), a sua arguição para o cargo de conselheiro da Corte na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Inicialmente, o petista afirmou que a sua indicação é “fruto de algumas consultas e talvez apelos”.

“Eu já tinha sido abordado à época em que essa Casa escolheu como conselheiro [Marcus] Presídio”, disse. “Antes de lançar o meu nome ao Tribunal de Contas, estou aqui neste momento vivendo uma situação que eu considero até surpreendente. Eu nunca pretendi ser conselheiro do Tribunal de Contas”, iniciou o parlamentar.

De acordo com Rangel, a sua virada de opinião deve-se a “sua reflexão individual, assim como algumas provocações e consultas” dos seus pares. Durante a sua sabatina, o parlamentar revelou que era um dos que acreditavam que a Corte de Contas tinha um papel “punitivo”.

“Eu que tinha inclusive críticas ao tribunal de contas dos municípios e críticas porque eu via naquela Corte de Contas, uma Corte que tinha um perfil punitivo e que não abordava as questões relacionadas com as contas dos municípios vendo as por diversos ângulos. […]. Sempre entendi que não era aquele o comportamento adequado”, disse o petista.

Na oportunidade, o parlamentar destacou que, caso aprovado em plenário, o petista atuará de forma educativa e aproximará a Escola de Contas da sociedade civil, assim como aos deputados e prefeitos.

“Ao chegar naquela Casa, eu vou apreciar as contas de um município, eu não vou apreciar pela capa. Vou ter uma participação mais propositiva, mais pedagógica e uma ação mais voltada para abordar os problemas buscando resolvê-los”, afirmou.

Rangel ainda frisou que será um conselheiro que abrirá as portas do seu gabinete aos “deputados e prefeitos”. “Procurarei fazer as minhas responsabilidades como um fiscal da sociedade. Eu serei um fiscalizador”, declarou o candidato.

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