Indústria baiana cresce 8% em janeiro de 2024, comparada ao mesmo mês de 2023
Segundo dados do IBGE, o incremento é consequência de altas na indústria extrativa (29,4%) e na de transformação (6,9%)

A produção industrial da Bahia cresceu 8% no comparativo entre janeiro de 2023 e janeiro de 2024, de acordo com dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) Regional, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o levantamento, o incremento é consequência de altas tanto na indústria extrativa (29,4%), que voltou a crescer após queda em dezembro, quanto na indústria de transformação (6,9%), que cresceu pelo quarto mês seguido, com resultados positivos em 5 das 10 atividades investigadas separadamente no estado.
Com o maior aumento no mês, a fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (21,5%) se manteve como o segmento que mais contribuiu, com alguma distância, para o resultado positivo da indústria baiana em geral. A atividade tem o maior peso na estrutura do setor no estado, respondendo por quase 1/3 do valor industrial gerado da Bahia – e cresce há quatro meses seguidos, acumulando alta de 5,3% nos últimos 12 meses.
A segunda principal colaboração positiva para a alta da indústria baiana em janeiro veio da fabricação de produtos de borracha e de material plástico (3,5%), apesar de ter tido apenas a quinta maior taxa de crescimento no mês.
Por outro lado, entre as 5 atividades da indústria de transformação que registraram quedas em janeiro/24 na Bahia, a metalurgia (-10,1%) teve a maior retração e foi a que mais segurou o crescimento industrial, em geral, no estado. No acumulado nos últimos 12 meses, a atividade também mostra resultado negativo (-3,6%).
O segundo impacto negativo mais importante veio da fabricação de produtos químicos, que teve a terceira queda mais intensa em janeiro (-3,1%) e recua seguidamente há três meses, na Bahia.
COMPARATIVO COM DEZEMBRO
No comparativo ao mês anterior com ajuste sazonal, a produção industrial baiana cresceu 2,1% entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024.
O número supera o registrado no país como um todo, onde houve queda (-1,6%). O estado apresentou o quarto melhor resultado entre os 15 locais que têm informações para essa comparação, abaixo apenas de Amazonas (16,7%), Mato Grosso (4,4%) e da Região Nordeste como um todo (3,2%).
Por outro lado, 6 locais registraram resultados negativos, puxados por Espírito Santo (-6,3%), Pará (-4,9%) e Rio Grande do Sul (-3,8%).
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